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Os tipos de sal e para que serve cada um

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O brasileiro consome, em média, 15g de sódio por dia – já incluindo o sal presente nos alimentos –, uma quantidade muito acima do ideal. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a recomendação de consumo é de, no máximo, 5g por dia.

Essa ingestão exagerada está muito ligada à quantidade de sal adicionada às preparações, mas também aos alimentos industrializados, como biscoitos, pães, bebidas lácteas, macarrão instantâneo, entre outros.

Com o intuito de frear esse consumo ou torná-lo mais saudável, as prateleiras do supermercado se encheram dos mais diversos tipos de sal, deixando todo mundo em dúvida quanto ao tipo mais recomendado para consumo, afinal o sal não é composto apenas por sódio, mas também por diversos outros minerais.

Nutrição em família, Tipos de sal

Abaixo, esclareço um pouco do que se trata cada um deles.

  • Sal de cozinha ou refinado: Processado para redução de suas impurezas – o que também contribui para a redução de seus minerais – é o tipo mais utilizado pelas famílias brasileiras e o menos recomendado. Por ser refinado, suas partículas são menores e mais potentes. Um grama contém 400mg de sódio. (Para fins de comparação, uma col. (sopa) de sal refinado contém, aproximadamente, 13g).
  • Sal Marinho: Obtido a partir da evaporação da água do mar, contém mais minerais do que o sal refinado, no entanto um grama contém 420mg de sódio.
  • Sal Rosa ou Sal do Himalaia: É um sal mais puro, que tem suas condições originais preservadas e o mais recomendado. Um grama tem 230mg de sódio, uma quantidade bem menor do que a do sal refinado, mas ainda assim deve ser consumido com moderação.
  • Flor de Sal: Com sabor mais intenso e textura crocante, a flor de sal é um aglomerado de cristais que se formam na superfície das águas de cristalização das salinas. Ideal para ser acrescentado após as preparações, um grama contém 450mg de sódio.
  • Sal Negro: Possui composto sulfúrico e ferro em sua composição, responsáveis por conferir um sabor diferente à substância. Um grama contém 380mg de sódio.
  • Sal do Havaí: Com coloração mais avermelhada por conta da presença de argila havaiana, rica em dióxido de ferro, um grama contém 390mg de sódio.
  • Sal Defumado: Seu sabor especial vem da defumação feita sobre chamas de madeira. Um grama contém 395mg de sódio.
  • Sal Light: Usado por pessoas com restrição de sódio na dieta, é composto por 50% de sódio e 50% de cloreto de potássio, não devendo ser usado por pessoas com problemas renais.

Até a próxima,

Karina

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

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As diferenças entre azeites extra virgem e oliva virgem

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Sei que já comentei um pouquinho sobre o azeite na coluna sobre óleos, mas são tantos os benefícios (e usos!) desse óleo natural do Mediterrâneo que ele merece um post só para ele. Vem ver quais as diferenças entre azeites extra virgem e oliva virgem.

Fonte de vitamina E, o azeite é uma gordura monoinsaturada (ômega 9) rica em compostos fenólicos e antioxidantes – importantes no combate aos radicais livres do nosso organismo. Além disso, é um óleo que contribui para diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumento dos níveis de colesterol bom (HDL).

O azeite é obtido através da prensagem mecânica de azeitonas maduras procedentes de diversas variedades de oliveiras sadias. Cada uma delas é responsável por um determinado tipo de azeite com propriedades únicas de cor, acidez, composição, entre outros. Abaixo, falo um pouco mais sobre os dois tipos mais conhecidos.

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AZEITE EXTRA VIRGEM

Obtido de uma única prensagem a frio da azeitona madura, é o óleo mais puro com uma acidez de, no máximo, 0,8% (quanto menor essa acidez, mais puro é o azeite). Após a prensagem ele é filtrado, resultando em um produto de sabor mais acentuado e forte personalidade. Esse tipo de azeite é rico em compostos antioxidantes, sendo ideal para finalizar pratos ou saladas. Recomenda-se que seja utilizado apenas na forma crua para que ele não perca suas propriedades.

AZEITE DE OLIVA VIRGEM

Extraído da segunda ou terceira prensagem da azeitona, sua acidez pode chegar a 2%. Com um sabor mais suave, traz benefícios à saúde, mas tem menor teor de compostos antioxidantes, sendo bastante indicado para o uso culinário. Sendo assim, ele pode ser utilizado para cozinhar, desde que seja aquecido até 170ºC por, no máximo, 10 minutos. Mais do que isso, há perda de compostos e saturação da gordura. Frituras de imersão não são indicadas, uma vez que a temperatura é muito elevada e o contato com o fogo é maior.

Pode usar e abusar do azeite! Mas vale estar sempre atenta à embalagem na hora de comprar. É importante que ela seja de vidro e escura. As embalagens claras podem interferir na conservação do produto, por estarem mais expostas à luz. Além disso, as gorduras tem alta afinidade por plásticos, podendo absorver compostos prejudiciais quando vendidos nessas embalagens.

Até a próxima,

Karina

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Aprenda a fazer o planejamento alimentar para uma vida mais saudável

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Já citei em alguns posts aqui na coluna que planejamento alimentar é fundamental para uma dieta ir bem. Se você não se planejar e se organizar, vai acabar sem alimentos saudáveis para comer e caindo de boca nas besteiras. Outra coisa que um planejamento ajuda é evitar desperdícios. Provavelmente você, ou alguém que conhece, já saiu da nutricionista empolgada, correu para o supermercado, comprou tudo o que ela sugeriu, mas no fim não teve “tempo” de fazer nada com aqueles alimentos e estragou. Isso na verdade não foi falta de tempo, e sim de planejamento.

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Sempre sugiro, e faço na minha casa também, reunir a família, é importante fazer os filhos participarem também, e montar um cardápio com todas as refeições da semana. Não precisa ser nada de outro mundo, basta olhar o que tem na geladeira e colocar, por exemplo, segunda feira: abobrinha e ovo, você pode fazer um omelete ou um suflê. É importante usar a criatividade. Eu sei que tem gente que não tem essa facilidade para pensar nas receitas, mas procure ajuda de um profissional e com o tempo você vai aprender a fazer sozinha.

Montando esse cardápio, o ideal é que você faça uma lista de ingredientes e do que você vai precisar usar durante a semana, já descartando o que tem na geladeira. Faça as compras somente do necessário, isso evita que você gaste à toa ou jogue comida fora.

Por último, execute o cardápio, essa é a parte mais difícil. Porém, se você chegar em casa e já tiver os ingredientes e escrito o que tem que fazer, fica quase que automático, muito mais fácil não é? Outra opção é fazer com antecedência, em algum dia que você tenha mais tempo. Congele para a semana, mas não complique a comida do dia a dia, não precisa ser gourmet ou complicada, apenas comida de verdade. Tente incluir todos da família nessas tarefas, isso passa a ser mais divertido quando dividimos com os outros!

Boa sorte

Até a próxima

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Qual é o tipo de óleo mais indicado na cozinha?

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O assunto costuma ser bastante polêmico, mas é preciso falar dele. Afinal, qual é o tipo de óleo mais indicado na cozinha? No mercado, as prateleiras mostram diversas opções, o que nos deixa ainda mais confusos e em dúvida de qual escolher.

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Como todos levam alguma gordura, vou explicar um pouco o que são essas gorduras para depois falar dos tipos disponíveis para consumo atualmente.

  • Gordura monoinsaturada (Ômega 9)
    Saudável, confere diversos benefícios à saúde, como diminuição do colesterol ruim e aumento do colesterol bom, além de possuir efeito anti-inflamatório. Muito presente na dieta mediterrânea, o ômega 9 tem efeito comprovado na melhora de doenças cardiovasculares, podendo ser encontrado em castanhas, azeite, abacate e azeitonas.
  • Gordura poliinsaturada (Ômega 3 e Ômega 6)
    Encontrada em alguns peixes, tem alto poder anti-inflamatório, desde que ingerida na proporção 3:1, ou seja, 3 de ômega 6 para 1 de ômega 3. As pessoas que consomem mais ômega 6, como nós brasileiros – em que a relação acaba sendo de 12:1 –, correm o risco de ter mais inflamações no organismo. O ômega 6 é encontrado, principalmente, em óleos vegetais, como os de soja, canola, milho e etc.
  • Gordura saturada
    Predominantemente de origem animal, é o tipo de gordura que, se consumida em excesso, pode fazer mal ao organismo. Costuma ser mais estável a altas temperaturas e pode ser encontrada no leite e em seus derivados, em carnes, porco e frango e, também, no coco.

ÓLEO PARA QUE TE QUERO

Azeite
Muitos estudos mostram os inúmeros benefícios do azeite para a nossa saúde. Rico em gordura monoinsaturada (ômega 9), é resistente a altas temperaturas, tendo um alto ponto de fusão – embora haja uma lenda de que azeite em fogo alto deixa de ser saudável. Ele perde sim um pouco de antioxidantes, mas isso acontece com todos os alimentos que passam por um processo de cozimento, o que não quer dizer que sua gordura se tornará prejudicial. Entre os vários tipos de azeite encontrados no mercado, há o extra-virgem, produto feito da primeira prensa das azeitonas, contendo, portanto, um maior conteúdo de compostos fenólicos; o virgem, que não chega a ser tão especial, mas ainda assim muito bom; e o de oliva, que perde um pouco das funções antioxidantes, mas pode ser muito interessante para cozinhar.

Óleo de canola
Atualmente muito criticado, vem de uma planta geneticamente modificada criada a partir de outra planta chamada couza. Fonte de ômega 6, uma gordura que, se consumida sem ômega 3, pode aumentar o risco de inflamação, é considerado um produto de interessante composição, uma vez que possui maior quantidade de ômega 3 e ômega 9 quando comparado aos demais óleos vegetais, sendo, portanto, equilibrado em gorduras.

Óleo de coco
De uso polêmico, ainda não passou por estudos científicos que indicassem que ele pode ser um aliado na perda de peso, no entanto, o alimento confere saciedade – como a maior parte das gorduras –, sendo rico em ácido graxo láurico, responsável pela rápida absorção no organismo. O óleo de coco pode ser uma alternativa nutricional de fornecimento de energia no lugar dos carboidratos.

Na tabela abaixo, você encontra uma comparação entre os principais tipos de óleo e suas respectivas quantidades de gorduras.

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Para concluir, considero o azeite como o melhor óleo para cozinhar. Embora eu considere a melhor opção, ele não precisa ser, necessariamente, o extra-virgem – mesmo sendo mais rico em antioxidantes, no cozimento uma parte deles vai se perder. Mas atenção: não estou falando de frituras e sim de um refogado ou a adição de um pouco de azeite em alguma preparação. Para fritar, nenhum óleo é bom, pois como a temperatura de fritura é muito alta, qualquer opção começará a produzir produtos tóxicos para o nosso organismo, sem contar a quantidade de gordura que o alimento frito absorve. No mais, não condeno nenhum óleo, afinal tudo depende da dieta e perfil de cada um, mas, em geral, oriento o consumo e uso do azeite no dia a dia.

E você, qual tipo de óleo costuma usar?

Até a próxima,

Karina

(Foto: reprodução)

Veja também: Aprenda a ler os rótulos dos alimentos para te ajudar a manter a forma

E mais: 5 mitos e verdades sobre o ovo

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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