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Entenda o que são os AGEs e por que você deve fugir deles!

Você já ouvir falar dos AGEs? Conhecidos como Produtos Finais de Glicação Avançada, esses compostos tóxicos são produzidos pelo nosso corpo e durante o preparo de alguns alimentos. Eles danificam nossas células e aumentam a inflamação e o estresse oxidativo no organismo, o que pode gerar flacidez e envelhecimento precoce. Essas substâncias destroem o colágeno, aumentam a chance de doenças cardiovasculares e podem até atacar nossos neurônios.

Os AGEs são produzidos por nós quando o organismo está desequilibrado devido ao aumento do estresse e excesso de açúcar, por exemplo. Podem ser ainda resultado do preparo de alimentos submetidos a temperaturas superiores a 180ºC, com baixa umidade, ou que sejam fritos, assados ou grelhados. A chance de produzir esse composto diminui quando o alimento é cozido a cerca de 100ºC em um ambiente úmido.

(Foto: Reprodução)

– Os alimentos que mais geram AGEs

Os produtos de glicação avançada são resultado de uma reação entre a proteína ou gordura com o carboidrato. Sendo assim, os alimentos mais propícios a formarem esse composto são a manteiga ou margarina, carne vermelha, queijos, produtos industrializados como cereais, biscoitos, batatinhas e qualquer tipo de fast-food.

Mas antes de parar de vez de assar ou grelhar sua carne, muita calma! O que precisamos fazer é prestar atenção para não cozinhar todos os dias do mesmo jeito. Temos que saber variar as preparações com refogados, cozidos no vapor ou mesmo preparados na panela.

A queridinha fritadeira elétrica potencializa a formação dessas substâncias, já que funciona em um ambiente seco e de alta temperatura. Por isso, é necessário ter cuidado com a frequência do uso dessa panela.

Para diminuir a formação desses compostos, você pode deixar a carne ou frango marinados com limão, laranja e vinagre. Os alimentos ácidos reduzem pela metade a produção dos AGEs. Além disso, o alho e o vinho também reduzem a produção dessas substâncias por serem ricos em compostos fenólicos.

Varie no preparo dos alimentos para não sofrer com os malefícios dos AGEs. Equilíbrio sempre!

Até a próxima,

Karina

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

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Aprenda a montar marmita saudável para almoçar no trabalho

nutricao-em-casa
Muitos pacientes que atendo no consultório torcem o nariz quando eu digo para levarem marmitas para o trabalho. Mas, acredite, esse é o melhor jeito de controlar sua alimentação, comer de forma saudável e não gastar dinheiro. Convenhamos quem não quer gastar menos e ainda ficar magro? rs!

Sei que muitos levam em conta o aspecto social e preferem não levar marmita para não se isolarem. Mas não precisa levar todos os dias, apenas alguns dias na semana já podem fazer diferença no peso e no bolso. Para que a estratégia dê certo, o ideal é aproveitar o que foi servido no jantar do dia anterior. Fazendo um pouco a mais, você come bem à noite e ainda tem marmita para o dia seguinte.

Outra opção é fazer diversos pratos em um dia da semana, preparar várias marmitas e congelá-las.

marmita

Mas… o que levar na marmita? Cada um tem uma dieta individual, mas falando de uma forma generalizada, é importante que a refeição contenha pelo menos um alimento de cada grupo:

Legumes ou verduras – podem ser crus como salada ou cozidos, como brócolis, couve-flor, abobrinha, entre outros;
– Carboidratos – dê preferencia para os de menor índice glicêmico, como arroz integral, mandioca, mandioquinha, abóbora, quinua, grão de bico, lentilha ou batata doce;
– Proteínas – ovos, peixes (atum é super prático), frango ou carne. Se você for vegetariano, pode investir em grãos ou tofu.

fique atento às porções. Muitas vezes, quando montamos nossa marmita, não temos muita noção da quantidade que estamos colocando. Vale montar o prato antes para facilitar a visualização e depois colocar tudo no pote.

Ah! Uma dica valiosa: para que as folhas da salada não fiquem murchas, deixe-as na última camada, com os molhos sempre no topo.

Espero que esse post tenha te dado ânimo para levar a própria marmita, mesmo que poucas vezes na semana!

Até a próxima,

Karina

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Qual é o tipo de óleo mais indicado na cozinha?

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O assunto costuma ser bastante polêmico, mas é preciso falar dele. Afinal, qual é o tipo de óleo mais indicado na cozinha? No mercado, as prateleiras mostram diversas opções, o que nos deixa ainda mais confusos e em dúvida de qual escolher.

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Como todos levam alguma gordura, vou explicar um pouco o que são essas gorduras para depois falar dos tipos disponíveis para consumo atualmente.

  • Gordura monoinsaturada (Ômega 9)
    Saudável, confere diversos benefícios à saúde, como diminuição do colesterol ruim e aumento do colesterol bom, além de possuir efeito anti-inflamatório. Muito presente na dieta mediterrânea, o ômega 9 tem efeito comprovado na melhora de doenças cardiovasculares, podendo ser encontrado em castanhas, azeite, abacate e azeitonas.
  • Gordura poliinsaturada (Ômega 3 e Ômega 6)
    Encontrada em alguns peixes, tem alto poder anti-inflamatório, desde que ingerida na proporção 3:1, ou seja, 3 de ômega 6 para 1 de ômega 3. As pessoas que consomem mais ômega 6, como nós brasileiros – em que a relação acaba sendo de 12:1 –, correm o risco de ter mais inflamações no organismo. O ômega 6 é encontrado, principalmente, em óleos vegetais, como os de soja, canola, milho e etc.
  • Gordura saturada
    Predominantemente de origem animal, é o tipo de gordura que, se consumida em excesso, pode fazer mal ao organismo. Costuma ser mais estável a altas temperaturas e pode ser encontrada no leite e em seus derivados, em carnes, porco e frango e, também, no coco.

ÓLEO PARA QUE TE QUERO

Azeite
Muitos estudos mostram os inúmeros benefícios do azeite para a nossa saúde. Rico em gordura monoinsaturada (ômega 9), é resistente a altas temperaturas, tendo um alto ponto de fusão – embora haja uma lenda de que azeite em fogo alto deixa de ser saudável. Ele perde sim um pouco de antioxidantes, mas isso acontece com todos os alimentos que passam por um processo de cozimento, o que não quer dizer que sua gordura se tornará prejudicial. Entre os vários tipos de azeite encontrados no mercado, há o extra-virgem, produto feito da primeira prensa das azeitonas, contendo, portanto, um maior conteúdo de compostos fenólicos; o virgem, que não chega a ser tão especial, mas ainda assim muito bom; e o de oliva, que perde um pouco das funções antioxidantes, mas pode ser muito interessante para cozinhar.

Óleo de canola
Atualmente muito criticado, vem de uma planta geneticamente modificada criada a partir de outra planta chamada couza. Fonte de ômega 6, uma gordura que, se consumida sem ômega 3, pode aumentar o risco de inflamação, é considerado um produto de interessante composição, uma vez que possui maior quantidade de ômega 3 e ômega 9 quando comparado aos demais óleos vegetais, sendo, portanto, equilibrado em gorduras.

Óleo de coco
De uso polêmico, ainda não passou por estudos científicos que indicassem que ele pode ser um aliado na perda de peso, no entanto, o alimento confere saciedade – como a maior parte das gorduras –, sendo rico em ácido graxo láurico, responsável pela rápida absorção no organismo. O óleo de coco pode ser uma alternativa nutricional de fornecimento de energia no lugar dos carboidratos.

Na tabela abaixo, você encontra uma comparação entre os principais tipos de óleo e suas respectivas quantidades de gorduras.

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Para concluir, considero o azeite como o melhor óleo para cozinhar. Embora eu considere a melhor opção, ele não precisa ser, necessariamente, o extra-virgem – mesmo sendo mais rico em antioxidantes, no cozimento uma parte deles vai se perder. Mas atenção: não estou falando de frituras e sim de um refogado ou a adição de um pouco de azeite em alguma preparação. Para fritar, nenhum óleo é bom, pois como a temperatura de fritura é muito alta, qualquer opção começará a produzir produtos tóxicos para o nosso organismo, sem contar a quantidade de gordura que o alimento frito absorve. No mais, não condeno nenhum óleo, afinal tudo depende da dieta e perfil de cada um, mas, em geral, oriento o consumo e uso do azeite no dia a dia.

E você, qual tipo de óleo costuma usar?

Até a próxima,

Karina

(Foto: reprodução)

Veja também: Aprenda a ler os rótulos dos alimentos para te ajudar a manter a forma

E mais: 5 mitos e verdades sobre o ovo

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Saiba tudo sobre a campanha Segunda sem Carne

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Vocês já ouviram falar por aí da Segunda sem Carne? Trata-se de um movimento que propõe uma alimentação vegana, ou seja, sem alimentos de origem animal, uma vez na semana com o intuito de conscientizar as pessoas sobre o impacto do consumo de animais na saúde, no meio ambiente, na sociedade e no planeta. A campanha, que existe em 35 países, chegou ao Brasil em outubro de 2009.

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Eu não sou vegetariana, mas ultimamente tenho diminuído bastante o consumo de produtos de origem animal na minha alimentação e acredito que essa seja uma tendência mundial. Nossa população vem crescendo cada vez mais e é sim preciso pensar em como alimentar todo mundo, pois vai chegar uma hora em que a produção não vai dar conta do consumo. E acredito que reduzir o consumo de carne ajuda o meio ambiente.

Vale lembrar, no entanto, que esse movimento não pretende transformar as pessoas em vegetarianas ou veganas, mas sim estimulá-las a descobrir novos sabores e conscientizá-las acerca dos cuidados com os animais e o ambiente que as cerca.

Acho bem interessante fazer uma alimentação diferente da habitual uma vez por semana, pois o nosso organismo acostuma com os estímulos de sempre, sem contar que as proteínas de origem animal acidificam nosso organismo e investir mais em grãos, verduras e legumes ajuda a alcalinizá-lo, como se fosse uma desintoxicação.

Então, convido todos vocês a aderirem ao movimento Segunda sem Carne, usando a criatividade para fazer pratos diferentes do habitual, lembrando que grãos como feijão, ervilha, grão de bico, lentilha e quinua são ótimos substitutos da proteína animal. Mas caso a sua geladeira esteja conservando alguma carne que sobrou do fim de semana, você pode escolher outro dia para a sua Segunda sem Carne. Isso acontece muito comigo e jogar qualquer tipo de alimento fora não dá!

Até a próxima,

Karina

(Foto: reprodução)

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E mais: 5 mitos e verdades sobre o ovo

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Biomassa de banana verde: é hora de incluí-la na dieta

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Obtida através da massa da banana verde cozida, a biomassa é uma ótima substituta para o leite condensado, creme de leite, maionese ou outros alimentos que fazem às vezes de espessante no preparo da comida.

Além de não ter gosto de banana e não alterar o sabor das receitas, também faz bem à saúde, uma vez que melhora o funcionamento do intestino, contribui para a correta absorção de nutrientes, estimula o sistema imunológico e reduz a absorção de açúcar no sangue.

Mas o melhor de tudo é que a biomassa é um excelente probiótico – fibras que servem de alimento para as bactérias boas do seu intestino. Por isso, ela tem baixo teor de carboidratos, auxilia no bom funcionamento intestinal e, como toda fibra, contribui para a saciedade.

É importante que esse alimento faça parte da nossa rotina diária de alimentação. Duas colheres (sopa) por dia já são suficientes. E elas podem ser acrescentadas a sucos, shakes, sopas ou no preparo de receitas diversas, como panquecas, bolos, etc.

Também é possível comprar as bananas verdes, fazer um purê e congelá-lo em pequenas porções. Outra opção é comprarmos a biomassa já pronta. Hoje em dia é fácil encontra-la em supermercados ou lojas de produtos naturais.

Para quem se animar em fazer em casa, segue a receita:

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Ingredientes:

– 5 bananas nanicas verdes
– Água

Modo de preparo:

Lave as bananas com a casca

Coloque-as em uma panela de pressão e cubra com água

Deixe cozinhar por, aproximadamente, 8 minutos

Retire da pressão, remova a casca e bata no liquidificador até obter uma pasta homogênea

Divida em pequenas porções (pode ser, inclusive, em formas de gelo) e congele.

Informações nutricionais:

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(Foto: Pinterest)

Veja também: A importância da abóbora na alimentação

E mais: 5 mitos e verdades sobre o ovo

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

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