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Saiba tudo sobre pão sourdough

Na última semana, a gente provou pela primeira vez um pão sourdough (massa azeda, em tradução livre). E apesar do nome ser um pouco estranho e a tradução não muito convidativa, o sabor beira o paraíso. Como o gostinho ainda não saiu do paladar, fomos atrás da expert dessa arte em São Paulo, a bióloga de formação e ex-pesquisadora de imunologia (isso mesmo, você leu direito), Flavia Maculan. Em um bate-papo super gostoso, ela contou todo o processo de feitura, as principais diferenças dele para o famoso pãozinho francês e ainda deu uma receita caseira para quem quer se aventurar na cozinha. Vem ver!

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Como conheceu o pão sourdough e de onde surgiu essa paixão por eles ?

Durante uma de minhas viagens, provei um pão sourdough e foi paixão à primeira mordida. O que mais me cativou (e cativa até hoje) foi a simplicidade do pão, a transformação à partir de três ingredientes simples. De uma mistura aparentemente inerte, nasce um lindo pão. Acho maravilhoso poder acompanhar essa transformação ao longo do dia, a natureza cíclica dele.

A gastronomia sempre foi um sonho?

Não, nunca. Sou bióloga por formação e até 2 anos atrás seguia carreira acadêmica, fazendo pesquisa na área de imunologia e biologia celular numa das universidades mais conceituadas do país.

O que seria um pão sourdough? Qual a diferença dele para um pão tradicional?

Literalmente “massa azeda”. É um pão feito com fermento sourdough também conhecido como fermento natural ou ainda, fermento selvagem. É uma cultura estável de bactérias e leveduras selvagens, formada por microrganismos que estão presentes no ar, na farinha, na água, nas mãos do padeiro, nos utensílios e equipamentos utilizados. Daí o nome “selvagem”. Já o pão tradicional, como o nosso francês, é feito com fermento biológico, aquele encontrado em forma de tablete ou instantâneo nos supermercados. Esse fermento é composto por uma única espécie de levedura, chamada S. cerevisiae, cultivada em laboratório, em ambiente estéril.

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O tempo de preparo é o mesmo? As proporções de ingredientes são parecidas?

Embora o processo seja igual, o tempo de preparo é mais longo. Isso não quer dizer que seja mais trabalhoso. O trabalho é o mesmo, o que muda são os intervalos entre as etapas, que são mais longos. Num pão feito com fermento biólogico, pensa-se em minutos e horas, enquanto num pão feito com fermento natural, pensa-se em horas e dias. A proporção de alguns ingredientes também muda. As quantidades de água e de fermento usadas no pão de fermentação natural são maiores.

Quais são os diferenciais dos seus ingredientes?

São preferencialmente orgânicos e não refinados ou branqueados. Uso apenas água mineral e sal marinho sem nenhum aditivo.

Existe algum estudo sobre os benefícios do sourdough?

Existem muitos! rs… A fermentação natural, por ser mais lenta e longa, proporciona mais tempo para que as enzimas produzidas pelos microrganismos sejam ativadas e façam a quebra das proteínas que formam o glúten em aminoácidos, moléculas menores, tornando-o mais facilmente digerido. É por isso que algumas pessoas que apresentam sensibilidade ao glúten, podem tolerar pães de trigo feitos com fermento natural. Como em todos os outros processos de fermentação, as bactérias se alimentam do amido e outros açúcares da farinha, transformando-os em ácidos e outros compostos orgânicos. Isso resulta em um pão com baixo teor de carboidratos, ou seja, baixo índice glicêmico, que é ótimo para manter os níveis de açúcar no sangue regulados. Além disso, há um aumento na biodisponibilidade de vitaminas e minerais presentes no grão do trigo. Os ácidos produzidos durante a fermentação, além de darem muito sabor e melhorarem a textura do pão, prolongam a validade e agem como um conservante natural, inibindo a formação de bolor. As bactérias presentes na cultura do fermento natural, produzem enzimas que neutralizam o ácido fítico, um anti-nutriente presente em grãos e outras sementes. Este ácido é conhecido por “roubar” vitaminas e minerais do nosso corpo e por provocar problemas de digestão. Essencialmente, o fermento natural cria um pão muito mais saudável, mais saboroso e complexo.

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Pelas fotos, a gente percebe que eles são extremamente crocantes. Isso é resultado dos ingredientes ou de técnica?

Ambos. É uma série de fatores, que vai desde a escolha correta dos ingredientes e proporções, à técnica e à alta temperatura do forno em que são assados.

Quanto tempo eles duram? Qual a melhor forma de armazenar?

Duram em torno de 5 a 8 dias. Nos primeiros 2 dias, aconselho armazená-lo em saco de papel ou embrulhado em pano de prato. Depois disso, em uma vasilha plástica com tampa. Gosto também, de fatiar e armazenar embalado no freezer. Quando quero comer alguma fatia, retiro do freezer e coloco direto na torradeira.

Quais os tipos de pães você vende, e quais os mais pedidos?

O estilo de pães é o mesmo, mudam as proporções e os tipos de farinhas (branca, integral e centeio, entre outras). Entre os mais pedidos estão o de limão siciliano com semente de papoula, de azeitonas, de polenta Bramata, de mingau de aveia e de grãos germinados.

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Hoje, como é a sua estrutura, como atende seus clientes?

Os pães são todos feitos à mão no meu ateliê e a venda é feita por encomenda. Costumo enviar email semanalmente para um mailing de clientes cadastrados, informando dias das fornadas e pães que serão fabricados na semana seguinte. Faço as reservas conforme vou recebendo os pedidos.

Possui delivery?

Por enquanto, não. Os clientes retiram os pães.

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Três rapidinhas para fechar a entrevista:

Um acompanhamento perfeito para os seus pães?

É difícil competir com uma fatia de pão quente. Nada carrega a comida melhor do que ela. Mas, acredito que um bom pão não precisa de nada que possa “roubar” a presença dele. Um bom azeite e um bom vinho são suficientes.

Uma música, ou playlist, para colocar a mão na massa?

Adoro Bob Dylan. Recomendo o álbum “The essential Bob Dylan”.

Pode nos dar uma receitinha fácil de pão para fazer em casa?

Claro! Como não é muito comum que pessoas cultivem fermento natural em casa, darei uma receita que usa fermento biológico, facilmente encontrado em supermercados. Uma maneira de se conseguir bons resultados assando pão em casa, é utilizando uma panela de ferro para assá-lo. A receita está aqui, só clicar

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(Fotos: divulgação)

Contato: [email protected]

Gostou? Então você vai adorar dois outros achados nossos:

cozinheira em domicílio e delivery de marmitinha 

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Marmitinha delivery: Comida caseira na porta de casa

Na semana passada, falamos aqui no blog sobre o serviço de cozinheira em domicílio. Porém, se mesmo assim você não tem tempo de fazer as compras de mercado, muito menos dispõe de utensílios domésticos para preparar as refeições do dia a dia, saiba que é cada vez mais comum delivery de marmitinhas.

Com as vantagens do mundo dos congelados, hoje, além da praticidade da compra (via internet/telefone + entrega em casa), há uma variedade enorme de empresas que fazem pratos saborosos e caseiros, que permitem variar o menu todos os dias sem desperdício. Abaixo, algumas opções gostosas e práticas para o dia a dia:

A chef Luiza Zaidan prepara marmitinhas frescas e com diversas opções. Escondidinho de carne seca, panqueca e strogonoff são alguns pratos. As porções individuais para quem mora sozinho são as mais buscadas segundo ela! Para manter a qualidade dos alimentos, ela não possui estoque, portanto, encomendas só com antecedência.

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O Bocadinho tem duas opções de cardápio por dia (sempre uma carne ou peixe) e entrega, sem custo, na casa dos clientes. Com produção em massa e diária, os pedidos podem ser feitos no dia anterior, ou até às 8h30 do mesmo dia.

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Light & Joy possui quentinhas caseiras e lights, ambas sempre saudáveis. A empresa reduz o sal nos pratos fazendo uso de mais ervas e outros temperos, e a comida não tem glúten, lactose ou conservantes. Além disso, as porções vêm em uma boa medida.

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(Fotos: divulgação)

 

Veja também: 5 opções de delivery light para facilitar sua vida

 

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Cozinheira em domicílio

Que tal uma cozinheira de forno e fogão na sua casa, por um dia, para preparar as refeições da semana toda? Descobri faz pouco tempo essa possibilidade em São Paulo, e achei uma ótima dica. A ideia é a seguinte: a profissional vai até a casa do cliente e, com os ingredientes comprados pelo morador, prepara um cardápio de congelados.

As pessoas sentem muita falta da comida caseira de mãe. E como passei a vida cozinhando para minha família, meu trabalho é a mão de obra para o preparo do pratos”, explica a dona Thelma Soldani, da Cozinheira em Casa.

O cardápio fica a critério do cliente, porém, ela dá pitacos quando solicitados. “Os pratos mais pedidos são os que têm proteínas. O campeão: carne (vermelha ou branca) acompanhada de legumes cozidos. No entanto, é difícil um cliente que não inclua um arroz com feijão, ou mesmo uma macarronada”, brinca Thelma, que, após as escolhas, passa as quantidades de cada item. “Prefiro que o cliente compre os ingredientes. É seguro para ambos, já que a responsabilidade da procedência é dele, e mais barato. E ele pode trocar se encontrar opções mais em conta.”

Preparados em porções individuais e familiares, ela conta que é possível fazer, em um dia de trabalho, até 10 pratos familiares diferentes. “Encontrei nos sistema de pacotes a melhor forma de vender meu serviço. O mínimo é sete refeições, e o máximo dez.” 

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PRATOS PRINCIPAIS

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SOBREMESAS

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OPÇÕES DE LANCHES

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(Fotos: Kelly Fuzaro/divulgação)

 

Veja também: 5 opções de delivery light para facilitar sua vida

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Design Weekend: a programação completa!

Começa nesta quarta-feira (12) a 4ª edição do Design Weekend, em São Paulo. O evento, que é o maior festival urbano de design da América Latina, conta com uma programação intensa (mais de 100 interações) e cheia de atividades para quem curte design, arte, música e gastronomia.

Com o lema “Design em tudo, para todos, em todos os lugares”, a Design Weekend acontece nas regiões da Vila Madalena, Paulista e Jardins, Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Jockey Club e em shoppings de decoração da cidade. E para te ajudar no roteiro, veja as principais ações de cada point! Depois de escolher seu roteiro, para saber datas e horários exatos de cada atividade, o site do evento traz um por um.

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ART DESIGN VILLAGE: no Jockey Club de São Paulo, o Art Design Village será o QG do DW!, com grandes atrações como o Salão de Arte, a Made, Salão Design, a Feira High Design – Home & Office Expo e uma exposição em homenagem a Tomie Ohtake, com curadoria de Ricardo Ohtake, filho de Tomie.

ALAMEDA GABRIEL MONTEIRO DA SILVA: a Alameda receberá um circuito de design e gastronomia, com exposições em 40 lojas, 20 food trucks de culinária internacional e cursos de iniciação ao design, promovidos pelo Senac, com o objetivo de democratizar o tema.

D&D SHOPPING: o complexo receberá o projeto Mapa da Mina, no qual 60 arquitetos renomados escolherão, nas 60 lojas, um “achado” de design com preço especial.

JARDINS: a região dos Jardins terá palestras ministradas por grandes nomes do design, fotografia, moda, decoração, entre outros temas, além de um workshop de moulage, promovida por Kiko Sobrino, da Lab & Factory e Associação de Lojistas dos Jardins.

AVENIDA PAULISTA: no Conjunto Nacional, Joyce Joppert e Mauricio Siqueira promoverão desde espetáculos até exposições e ciclo de palestras. Além disso, o público poderá participar também de “safaris fotográficos” por pontos turísticos da cidade.

HIGIENÓPOLIS: o IED promoverá debates com profissionais da ADP (Associação dos Designers de Produto). Os visitantes poderão também desfrutar da primeira parede de escalada do país construída com móveis.

CIRCUITO DW! MEKAL BIKE POINTS: legado que ficará para a cidade após o DW!, os bicicletários foram desenvolvidos por cinco designers: Atelier Marko Brajovic, Felipe Protti (Prototype), Gérson de Oliveira (Ovo Design), Guto Requena e Studio Superlimão. As peças serão instaladas nos principais distritos do DW! da cidade.

FEIRAS PARALELA GIFT E CRAFT DESIGN: o Parque da Ibirapuera receberá a 28º edição da Paralela Gift, focada em alta decoração e artesanato contemporâneo. No Shopping Frei Caneca será realizada a Craft Design, com seminário sobre as tendências de design para 2016 e um bate-papo temático sobre a INTERIOR VIEW 2016.

INSTITUTO TOMIE OHTAKE E BOOMSPDESIGN: o ITO apresenta a exposição “Ruy Ohtake: imprevisibilidades, desenho e mobiliário” que contempla peças criadas pelo mestre da arquitetura contemporânea brasileira nos últimos dezoito anos. E o arquiteto é homenageado como Designer do Ano do BOOMSPDESIGN 2015.

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Roteiro artsy nos Jardins

Fim de semana do Dia dos Pais e você só programou uma ida aquele restaurante de todos os anos? Pois, saiba que São Paulo nestas datas comemorativas fica mais vazia e maravilhosa para quem precisa se atualizar culturalmente. Pensando em ajudar quem quer surpreender seus familiares, fizemos um roteiro artsy para fazer a pé e em um dos bairros mais gostosos da cidade: os Jardins!

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Nossa programação começa – bem cedo! – no buffet de café da manhã da Galeria dos Pães, na Rua Estados Unidos. A escolha se faz necessário pela variedade e praticidade do cardápio. Portanto, capriche e não demore, porque o dia será longo! Na saída, siga à direita, atravesse a rua e já dê seu primeiro alô na exposição “Porcelana e Vulcão”, de João Castilho, na Zipper Galeria. Sem dúvida uma ótima pedida, afinal, além das magníficas fotografias, os fãs do fotógrafo poderão conhecer uma nova vertente, a da escultura.

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Continue no mesmo sentido, dobre à esquerda na Alameda Ministro Rocha de Azevedo e suba dois quarteirões até chegar na Galeria de Babel. Por lá, Alfredo de Stéfano apresenta seu tema favorito, o deserto, na série fotográfica “Tempestade de Luz”. As imagens são brilhantes e o clima austero destas regiões do mundo provoca os visitantes.

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Caminhe por cerca de 100 metros pela Alameda Lorena e vire à direita, na Rua Padre João Manuel, onde a mostra “Eames-Derivative”, do venezuelano residente em Berlim Alessandro Balteo Yazbeck, na Galeria Luiza Strina, irá te provocar com os efeitos das estratégias de propaganda governamental e diplomacia cultural. É sempre irritante e instigante ver esse jogo de poder.

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Como sábado o tempo é curto para visitar as galerias – e deixo minha revolta, afinal, é no sábado que as pessoas têm tempo para circular – sugiro um almoço rápido, bem rápido mesmo na Lanchonete da Cidade, que está bem perto de onde estamos. Ainda não provei o cardápio novo, mas junk food, se bem feito, sempre cai bem!

Para queimar as calorias do almoço e fechar nosso roteiro com chave de ouro, vá em frente na Alameda Tietê por seis quarteirões, até chegar na Rua da Consolação. Vire à esquerda e siga por 200 metros, até a Galeria Baró, onde o premiado artista francês Christian Boltanski apresenta na mostra “Heartbeats” uma instalação composta por 61 espelhos negros e de tamanhos variados, uma lâmpada incandescente e um vídeo, uma adaptação da obra “Work in Progress Les Archives du Coeur” (Os Arquivos do Coração) que percorre várias instituições, desde 2005. O trabalho é uma espécie de registro existencial universal, em que o artista coleta batimentos cardíacos de audiências ao redor do mundo.

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Ufa, acabamos! E então, gostaram? Se achou pouco e ainda está cheio de energias, saiba que a Rua Oscar Freire está logo na esquina e suas lojas ficam abertas até às 22h. (rs).

Serviço:

Galeria dos Pães
Endereço: rua Estados Unidos, 1645

Zipper Galeria
Endereço: rua Estados Unidos, 1494
Horário de funcionamento: Das 11h às 17h

Galeria de Babel
Endereço: Alameda Lorena, 1257
Horário de funcionamento: Das 11h às 17h

Galeria Luiza Strina
Endereço: rua Padre João Manuel, 755
Horário de funcionamento: Das 10h às 17h

Lanchonete da Cidade
Endereço: Alameda Tietê, 110

Galeria Baró
Endereço: rua da Consolação, 3417
Horário de funcionamento: Das 10h às 19h

 

 

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