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100 anos convivendo com Artigas

O mestre da arquitetura, o responsável por projetar o estádio do Morumbi, ou o militante político da ditadura: para você, quem é João Batista Vilanova Artigas? No ano em que ele completaria 100 anos, uma agenda cultural promete homenagear e apresentar estas e outras diversas facetas do arquiteto. E a primeira delas, a exposição “Ocupação Vilanova Artigas”, no Itaú Cultural, em São Paulo, não poderia ter outra função, que não desvendar o lado humano de Artigas, que morreu em 1985.

“Nossa intenção é desmitificar esse endeusamento do Artigas e dizer que ele foi, antes de qualquer coisa, uma pessoa que viveu intensamente o seu tempo”, define Laura Artigas, neta e uma das responsáveis pelo material produzido.

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Artigas em clique de 1975

A roteirista, que conversou com exclusividade com a gente, era muito nova quando perdeu o avô, apenas quatro anos, mas diante do legado deixado e das histórias dos almoços de família, conseguiu construir a imagem necessária para este e para o segundo projeto, o documentário “Vilanova Artigas: O Arquiteto da Luz”. “Sempre o achei engraçado e ousado, mas descobri ao longo do filme um artista na melhor forma, daqueles que nunca queria se repetir e sentia uma necessidade de sempre executar seus sonhos. Diferente da nossa geração, meu avó sempre foi uma pessoa que colocou em prática as coisas.”

E ainda não acabou. Dois livros estão sendo lançados para fechar o ciclo. “A mão livre do vovô” traz os desenhos que Artigas fazia pra divertir os netos; e Vilanova Artigas reúne fotos do neto Marco Forti Artigas dos prédios projetados pelo arquiteto.

E é assim, cheio de bons encontros de amigos, familiares e admiradores que 2015 traz, meio que sem querer, o ensinamento número um de Artigas: a convivência. Veja abaixo o bate-papo com Laura e relembre algumas obras e particularidades dele.

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Laura veste camisa do avô e segura o paletó, que hoje está reformado e faz parte do guarda-roupa da roteirista

Como vocês chegaram aos 43 trabalhos expostos?

A curadoria da exposição é da minha mãe, Rosa Artigas, com o arquiteto Alvaro Razuk. O material que está lá é de duas fontes. A primeira é o arquivo pessoal do Artigas, que está sob os cuidados da minha família, mais especificamente no apartamento da minha mãe. Já os projetos e materiais didáticos são parte do acervo doado para a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP há alguns anos.

Quais critérios foram levados em conta?

Nossa ideia era mostrar um lado mais intimista e humano dele. Desmitificar esse endeusamento do Artigas. Como somos da família, temos um privilégio de conhece-lo no dia a dia, então escolhemos obras importantes para nós. Nossa intenção é dizer que o Artigas foi, antes de qualquer coisa, uma pessoa que viveu intensamente o seu tempo.

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Acima, navios feitos de papel de uísque; abaixo, as icônicas gravatas e a régua de cálculo preferida de Artigas

Se você pudesse definir os 100 anos do Artigas, como seria?

Acho que 100 anos bem vividos. Em todos os momentos, inclusive os de exílio durante a ditadura, ele sempre conversou com o meio que estava, sempre se preocupou com o entorno. O Artigas acreditava que só a convivência salvava as pessoas, por isso seus projetos sempre valorizavam as salas grandes, as janelas enormes e a luz natural, uma forma de obrigar as pessoas a ficarem juntas.

Como foi seu contato com seu avô? Você chegou a conhecê-lo?

Não me lembro dele. Quando morreu, tinha quatro anos, então a imagem que tenho dele é das histórias que escutei.

Durante o processo de produção do filme e da exposição, o que mudou no seu entendimento de quem era seu avô?

Acho que mudar não mudou, mas acrescentou. Sempre o achei engraçado e ousado, mas me surpreendi com as histórias que vi e ouvi durante a produção. Descobri ao longo do filme um artista na melhor forma, daqueles que nunca queria se repetir e  que sentia uma necessidade de sempre executar seus sonhos. Diferente da nossa geração, meu avó sempre foi uma pessoa que colocou em prática as coisas.

Desenhos, sonhos e inspirações coletadas por Artigas no seu dia a dia

Desenhos, sonhos e inspirações coletadas por Artigas no seu dia a dia

Que história mais te surpreendeu?

São várias, mas uma engraçada é a da paixão dele por fogos de artifícios. Minha prima conta que o Artigas dava rojões para os netos de seis anos, o que deixava minha avó louca. Isso é uma coisa que ninguém tem ideia e que o filme traz. É esse Artigas que queremos mostrar com tudo isso.

Se o Artigas estivesse vivo hoje, qual você acha que seria a maior crítica dele?

Tendo em vista que ele sempre viveu intensamente o seu tempo, acho que uma das críticas sociais que ele teria, seria com relação a escravidão dos homens com os carros. Essa necessidade que temos de ter sempre um carro para tudo. Já profissional, se considerarmos seus últimos projetos, acredito que ele seria um radical em questões como acessibilidade, respeito ao meio ambiente e sustentabilidade. Se você parar para ver, ele sempre se preocupou com rampas, com luz natural e ventilação cruzada, itens que fazem muita diferença na arquitetura.

Era em seu escritório, em São Paulo, que Artigas transportava o exterior para o papel. Na foto de 1975, a concentração era alto marcante no arquiteto

Era em seu escritório, em São Paulo, que Artigas transportava o exterior para o papel. Na foto de 1975, a concentração peculiar do arquiteto

Acima, o vão da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP, escola que Artigas projetou e também criou a grade curricular

Acima, o vão da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP, escola que Artigas projetou e criou a grade curricular; abaixo, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, conhecido pelos paulistanos como o Morumbi

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‘Casinha’: projeto da primeira residência do arquiteto em São Paulo. Desenho de 1942

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Entre os temas mais encontrados nos desenhos livres deixados por Artigas estão as cenas cotidianas e os animais

 

http://youtu.be/gUCZwhvmhMY
Ocupação Vilanova Artigas
Local: Itaú Cultural
Endereço: Avenida Paulista, 149, São Paulo
Período de exposição: até 9 de agosto
Horário: de terça a sexta, das 9h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 11h às 20h
Entrada gratuita

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Fabiano Al Makul fala sobre exposição e dá dicas para quem quer comprar fotos para a casa

Em 2013, Fabiano Al Makul, sócio-diretor da Casa Fortaleza, apresentou, ainda timidamente, sua primeira exposição fotográfica. Foi um sucesso de crítica e de vendas. Agora ele inaugura sua segunda individual, denominada “A Riqueza da Cena Simples”, que fica até o dia 5 de agosto na galeria Arte Hall, em São Paulo.

Como o próprio nome diz, a mostra traz um olhar poético sobre a simplicidade de cenas banais. “Por mais simples que seja, me encanta a sua poesia, as cores, a simetria, enfim, a sutileza dos detalhes e a capacidade de improvisação e realização do ser humano.”, explica o fotógrafo.

Talvez por influência de seu background no mundo decoração, o trabalho de Fabiano Al Makul também pode ser considerado bastante decorativo. Não à toa, suas fotografias já figuram em projetos de arquitetos renomados, como Sig Bergamin, e em alguns ambientes da Casa Cor. Na exposição, a vontade que dá é de arrematar cada um dos polípticos para colorir todas as paredes de casa! rs

Veja abaixo o bate-papo com Fabiano, algumas das 55 imagens que a exposição “A riqueza da cena simples” traz e programe sua visita, porque vale a pena!

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Por que demorou dois anos entre uma série e outra?

Havia idealizado uma exposição para o segundo semestre de 2014, mas não obtive as aprovações necessárias para realizar no local que queria. Isso fez com que iniciasse um novo projeto e adiasse a segunda exposição individual para este ano.

Consegue escolher sua foto preferida desta mostra?

Tenho sim minhas fotos preferidas, mas todas as imagens selecionadas para esta mostra tem sua importância e sua história. Algumas em razão da sutileza no momento da captura da cena, outras pelo resultado final, sejam fotos individuais ou polípticos, onde conecto inúmeras cenas através da cor numa mesma obra.

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Podemos perceber que seu trabalho com a câmera é bem diferente do realizado na Casa Fortaleza. Afinal, quem é você? O colorido das fotos ou o sóbrio e elegante dos produtos Fortaleza?

Ser empresário me possibilita realizar o trabalho artístico apenas por paixão, o que tem sido fundamental nessa trajetória.

Qual a realização que a carreira de fotografo te traz que o de diretor não te dá?

Ser menos racional, não depender tanto de transpiração e tudo que envolve uma gestão empresarial. Exercer o romantismo, a plenitude da alma.

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Um dos pontos fortes da sua mostra são os “polípticos”. Por que decidiu apresentar dessa forma?

Minha principal característica ao fotografar é procurar a poesia do gesto numa cena simples, o que da a possibilidade de não me restringir a um tema. Em 2013, a cor verde esteve presente em muitas cenas distintas e encontrei na disposição de um políptico a possibilidade de conecta-las através de uma cor e sua respetiva disposição de instalação.

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Agora, falando um pouquinho de mercado, você pode dar alguma dica para quem quer comprar uma fotografia, mas não sabe escolher?

Primeiramente, algo que lhe toque profundamente a alma, bem como que se possa conviver todos os dias. Acho importante procurar entender a alma do artista e levar em consideração aspectos como a quantidade de edições, qualidade de impressão, produção e preservação da foto.

Dá para não gastar muito e ter uma bela obra em casa? 

Sim, especialmente em fotos de menor tamanho, mas ricas em alma e informação.

E por fim, o que você acha que lente nenhuma deve mostrar?

A manipulação excessiva de uma imagem.

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“A riqueza das cenas simples”
Local: Arte Hall, Rua Joaquim Antunes, 187
Data: até 5 de agosto
Horários: de segunda a sexta, das 10h às 19h; e sábado, das 11h às 16h.
Entrada gratuita

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Top 5 Rio: roteirinho artsy para quem quer sombra e água fresca!

Minha casa na próxima semana, o Rio de Janeiro sempre tem uma boa pedida quando o assunto é arte e intervenções urbanas de peso. Na hora de arrumar as malas, além do filtro solar e uma agenda cheia de compromissos – entre eles o nosso CZCONNECTION no dia 23 -, um roteiro artsy que preparei para os próximos dias me anima bastante.

E se você, assim como eu, já viu que vai chover em algumas datas e não se importa em trocar as areias cariocas por um pouquinho de cultura, prepare-se, pois a Cidade Maravilhosa está cheia de boas opções. Espero que gostem das minhas escolhas e que torçam para eu conseguir cumprir o planejado!

Picasso e a Modernidade Espanhola

Busto e Paleta (1925)

Busto e Paleta (1925)

A mais aguardada da temporada, a exposição chega ao CCBB nesta quarta-feira (24) e segue aberta até sete de setembro. A mostra reúne 37 artistas e destaca a contribuição de Pablo Picasso ao cenário espanhol e internacional das artes. Entre as obras presentes: Cabeza de Mujer (1910), Busto y Paleta (1932), Retrato de Dora Maar (1939), El Pintor e la Modelo (1963) e Mujer Sentada Apoyada Sobre los Codos (1939). E se posso dar um conselho, aproveite a animação e as energias recarregadas da manhã para enfrentar a fila, que com certeza estarão longas!

Andy Warhol – Ícones POP

'Flowers'

‘Flowers’

Essa não tem desculpas para não visitar. As 16 serigrafias mais famosas do papa do pop art estão no 3º piso do shopping Leblon. Ou seja, entre uma comprinha e outra, um pouco de arte não faz mal nenhum.

Temporama

Autorretrato de Dominique Gonzalez-Foerster

Autorretrato de Dominique Gonzalez-Foerster

A crítica está tão boa que espero conseguir visitar a exposição da artista francesa Dominique Gonzalez-Froester no MAM (Museu de Arte Moderna). Ao todo, são 15 obras produzidas entre 1985 e 1991 e uma série que traz a própria caracterizada de Marilyn Monroe.

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Criação de Rogério Duarte

Criação de Rogério Duarte

E para quem já estiver no MAM em busca de Dominque, viajar no tempo nos 70 itens, que variam de capas de LPs e cartazes, trazidos na retrospectiva de Rogério Duarte, um dos mentores do Tropicalismo, é outro convite interessante.

Tarsila e Mulheres Modernas no Rio

A Boneca (1928)

A Boneca (1928)

No MAR (Museu de Arte do Rio), a obra de Tarsila do Amaral se reúne ao de outras grandes artistas para retratar a modernidade no Brasil por meio do olhar feminino. Entre os nomes de peso, Djanira e Lygia Clark marcam presença.

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5 opções de delivery light para facilitar sua vida

Planejar as compras de supermercado e montar um menu a ser seguido no jantar não é tarefa simples, especialmente para quem mora sozinho ou vive sem muita rotina. Não é incomum que, por causa disso, alguns alimentos acabem sendo desperdiçados.

É aí que entram as vantagens do mundo dos congelados! Além da praticidade da compra (via internet/telefone + entrega em casa), há uma variedade enorme de empresas que fazem pratos light e saborosos, que permitem variar o menu todos os dias sem desperdício. Abaixo, algumas opções gostosas e práticas para o dia a dia:

Light & Joy reduz o sal nos pratos fazendo uso de mais ervas e outros temperos, e a comida não tem glúten, lactose ou conservantes. Além disso, as porções vêm em uma boa medida:

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Keep Light (que também entrega no Rio de Janeiro) permite escolher um programa com número X de calorias, que vem com menu do dia completo (café da manhã + almoço + jantar + lanchinhos entre refeições) e o melhor: com direito a docinhos. Como ele já vem na porção exata (ainda que pequena), facilita o processo de não comer mais do que o necessário:

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Bocadinho serve comida caseira e bem saborosa em refeições balanceadas. Eles têm também a opção Bocadinho Fit, com pratos menos calóricos! As entregas são feitas para as Zonas Sul, Oeste e Centro de São Paulo:

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Salada Urbana oferece saladas e massas servidas no pote de vidro – uma ótima opção para levar ao trabalho, por exemplo! A marca oferece menus variados e possibilita a escolha dos ingredientes da salada. Atende toda a Grande São Paulo:

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A Petit Pots também serve suas refeições no pote. Patês, sopas, molhos e pratos prontos são entregues para todo o estado de São Paulo:

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Quem tiver indicação de empresas semelhantes em outras cidades do Brasil, por favor, deixe nos comentários! 🙂

Fotos: Reprodução

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Square in the Sky Experience

A Gafisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras do País, traz uma grande inovação para o mercado e o Open House foi escolhido como um dos veículos para contar a novidade! Trata-se de uma experiência inédita na maneira de escolher seu imóvel!

No próximo sábado (23) e domingo (24), no Gafisa Square Santo Amaro, a construtora fará uma ação inusitada no Brasil, o Square in the Sky Experience. Por meio de um terraço suspenso por quatro cabos de aço, grupos de dez clientes por vez poderão subir até 80 metros de altura e avaliar como será a vista da varanda dos futuros apartamentos – aproveitando para postar fotos nas redes sociais diretamente das alturas.

square-in-the-sky-experience( simulação da varanda panorâmica suspensa do Square in the Sky )

Esta é uma iniciativa inovadora da Gafisa que proporcionará aos clientes uma experiência enriquecedora, marcante e diferenciada. É mais uma forma de mostrar que a marca se preocupa em sempre entregar mais aos seus consumidores ao desenvolver diversas soluções exclusivas para eles, além de ajudá-los na escolha de seus imóveis”, explica Erika Fugiwara, Gerente Nacional de Marketing da Gafisa.

Estima-se que mais de 1.000 pessoas participem da Square in the Sky Experience durante o período da ação que será realizada nos próximos dias 23/11 e 24/11, com previsão de prorrogar também para 30/11 e 01/12. O plano de divulgação contará ainda com a gravação de um viral com o humorista Maurício Meirelles, do CQC, no sábado (23), no próprio local da ação. A agência Innova – All Around The Brand é responsável por todo o projeto, desde a concepção da ideia, planejamento e execução.

O Gafisa Square Santo Amaro está localizado na Praça Dom Francisco de Souza, 126, altura do nº3 da Washington Luís, com fácil acesso para a Marginal Pinheiros, além de estar a 200 metros da estação de trem Socorro (CPTM) e a 10 minutos dos shoppings Morumbi e Market Place. As unidades serão intermediadas pela Lopes Imobiliária e pela Gafisa Vendas e a data oficial de abertura será divulgada em breve.

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