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17 de maio de 2016

7 quartos e banheiros da Casa Cor 2016

Depois das salas que publicamos ontem, selecionamos os quartos e banheiros da Casa Cor 2016 que mais gostamos. Este ano, a criatividade rolou solta nos ambientes. Destaque para o banheiro super moderno do arquiteto Gustavo Neves e o quarto com jabuticabeira flutuante assinado por Nildo José. Dá uma olhada nas inspirações:

ESTÚDIO JABUTICABA por Nildo José

O quarto do loft de 43 m2 projetado por Nildo José traz uma paleta de cores marcada pelo cinza, rosé, preto e nude da madeira canadense. Diversas novidades e sacadas inteligentes também estão presentes no espaço. A primeira delas é um banco multifuncional de concreto que percorre todo o perímetro do espaço. Ao entrar, serve como chapelaria, depois, como aparador, prateleira, banco da mesa de jantar e apoio de lenha da lareira. O nome escolhido para o ambiente é em homenagem a um exemplar da jabuticabeira suspensa por cabos de aço e envolvida pela técnica japonesa chamada kokedama.

SUÍTE DO CASAL por Catarina e Renata Hermanny

O Studio Hermanny, estreante na mostra, estampa um mix contemporâneo no espaço. Catarina e Renata apresentam em 62 m2 uma solução funcional para acomodar hábitos prazerosos de um casal que aprecia leitura, música, artes e jogos. O quarto, marcado pelo cinza e preto, traz linhas retas, peças de design e obras de arte nas paredes. Destaque para a cama com base ampla para acomodar os pertences do casal, e servir de banco para trocar de roupa ou sapatos.

LOFT DO CAMPO por Paola Ribeiro

O projeto da arquiteta Paola Ribeiro é destinado aos casais com pouco espaço e muito intimidade, já que a única divisória do espaço é de vidro espelhado, que esconde o banheiro. Embora encontre objetos campestres, o toque contemporâneo está presente em detalhes como uma luminária de estilo industrial, do designer Jader Almeida.

QUARTO DA MENINA por Très Arquitetura

A estante deste quarto é o ponto alto do projeto, feita de madeira americana na cor castanha, com linhas ortogonais que proporcionam um movimento dos nichos. O desafio do projeto foi trabalhar uma marcenaria complexa que sai da estante, escorrega por um tablado para apoiar a cama e sobe para a parede da TV . A paleta de cores e texturas é composta pela madeira nogueira, pintura metalizada cobre e diferentes tecidos nos tons cinza, cru e rosê. Agregado à estante, um balanço, para os momentos de estudo e também para os momentos de descontração. Na bancada de estudos, há tudo para o dia a dia: um espaço para estudar e maquiar-se.

BANHEIRO UNISSEX por Gustavo Neves

O espaço começa por um spa, com uma banheira de pedra natural, sobre piso de cimento queimado. Nas paredes pintadas com tinta caiada em tons de cinza, janelas de demolição dos anos 1940 garimpadas pelo arquiteto. O ar intimista é expresso na iluminação voltada à laje histórica do Jockey Club e no foco às obras de arte, como as duas fotos de nus do brasileiro Ivan Erick. Com o tema “Culto aos prazeres do corpo e da alma”, Gustavo criou um projeto cheio de simbologias, usando o concreto, a laca, o couro e os metais como materiais principais.

BANHEIRO UNISSEX por Fábio Bouillet e Rodrigo Jorge

O espaço conta com um amplo espelho que reflete o jardim com galhos secos e pedras, aplicado em frente à bancada de mármore, além de contar com cores mais fechadas, como cinza, marrom e preto, e soluções de sustentabilidade nos metais sanitários com duplo fluxo de água, descarga inteligente e sensor de sabonete. O detalhe do projeto é a disposição da bancada da pia, que fica solta no espaço.

BANHEIRO FEMININO por Studio 011

O ambiente funcional de 13 m2 acompanha o estilo art déco do prédio. O espaço recebeu mosaico de mármore, no piso e parede, tons de off-white e cru e metais em dourado matte. O teto ripado traz aconchego.

(Fotos: Divulgação)

Veja também: 10 dicas para projetar o guarda-roupa

E mais: 11 dúvidas sobre decoração de quarto por Diego Revollo

30 de abril de 2015

Dicas para quem quer ter parede de tijolinhos em casa

As paredes de tijolinhos têm aparecido com frequência em decorações contemporâneas de estilos variados – do industrial ao mais moderninho. Mas o tema ainda pode render algumas dúvidas técnicas! Pensando nisso, falamos com o arquiteto Nildo José, que deu boas dicas:

– Você indica alguma alternativa para quem deseja o efeito dos tijolinhos sem precisar fazer reforma?

Atualmente, há uma série de opções que evitam grandes reformas, como papéis de parede, revestimentos cerâmico e até adesivos, mas, confesso, nada se compara ao charme do tijolo original.

– É possível apenas revestir a parede original da casa ou apartamento?

Sim! Hoje em dia, temos tijolos com 1 cm de espessura que funcionam perfeitamente para esses casos e deixam a parede com o mesmo aspecto final.

– Quais as principais diferenças entre os acabamentos – resina, cal?

Esses dois finalizadores são usados com o mesmo objetivo: impermeabilizar e proteger. O acabamento mais popular é o cal (1 lata de cal + mistura de cimento e água+ areia peneirada), aplicado nas juntas dos tijolinhos. A seguir, aplica-se a mistura mais diluída nos próprios tijolos, que depois são lixados e impermeabilizados com silicone. Nesse acabamento, temos um efeito mais rústico e esbranquiçado. As resinas acrílicas à base de solvente oferecem maior durabilidade, mas escurecem a superfície, então é bom testar antes para decidir a cor desejada. Existem vários tipos de resina, que podem causar efeito brilhante, semibrilhante, fosco ou acetinado na parede. A resina, ao contrário da pátina, se aproxima mais da cor original do tijolo. É bom lembrar que esses finalizadores são, em alguns casos, dispensáveis.

– Qual a manutenção necessária para esse tipo de revestimento?

É um revestimento bruto, então é ideal para quem não quer ter grandes preocupações. Para facilitar a limpeza, a aplicação de resina é indispensável e deve ser constante. A manutenção precisa ser mais cuidadosa com as paredes externas, para quem quer evitar o limo. Uma das maneiras de lavá-las é com jato de água e uma pequena lixa de madeira, associada a limpeza convencional. Na minha opinião, o tijolo na área externa fica ainda mais charmoso quando desgastado pelo tempo e associado à vegetação. A manutenção, portanto, varia muito com o perfil do morador.

– Qual o tipo e tamanho mais indicado para os tijolinhos?

Há inúmeras opções no mercado, são muitos tamanhos, materiais, espessuras e cores. Realmente depende do estilo do projeto, já que é algo tão particular. Eu gosto bastante do tijolo inglês Shiraz da Palimanan, que tem 7,5cm X 22cm e 1 cm de espessura.

Foto: Reprodução

CategoriasDecoração Dicas e ideiasTagstijolinho Nildo José tijolo aparente

19 de janeiro de 2015

Apartamento contemporâneo em São Paulo

O arquiteto Nildo José recebeu uma missão nada comum de um casal de clientes: transformar este apartamento de 134 m² em uma grande biblioteca. Recém-casados, os moradores queriam uma decoração que estivesse em sintonia com seu estilo de vida.

Assim, Nildo apostou em ambientes integrados, móveis aconchegantes e um mix de cores e materiais com forte apelo urbano, garantindo um espaço harmônico e de livre circulação. Fugindo do branco convencional, o profissional apostou em uma base cinza com pontos de cores – dispostos por meio dos livros e das obras de arte.

Mas o maior destaque do projeto é mesmo a grande estante que percorre todo o pé direito de cinco metros do local, onde se acomoda a coleção de livros e das peças de decoração dos moradores, que além de conversarem esteticamente entre si, dão um toque de personalidade e cor ao espaço. O resultado é uma composição chic e super atual!