Casamentos Babies & Kids 15 anos
Topo

Tags

Posts encontrados com a tag dra. karina al assal
Exibindo página 3 de 3

Navegue como ou

A abóbora: uma aliada de peso na alimentação

nutricao-em-casa

Inspirada pelo clima de Halloween resolvi destacar as propriedades de um dos meus alimentos preferidos, a abóbora! Existem diversos tipos de abóboras, a usada no Halloween é a moranga, tradicionalmente conhecida por suas sementes ricas em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a diminuir o colesterol ruim.

cz-decoracao-casa-nutricao-em-casa-abobora-3

(Foto: abóboras via  Shutterstock)

Mas, mais do que isso, a semente também é uma fonte de vitaminas e minerais, com destaque para o magnésio, essencial para o relaxamento muscular. O alimento também contém triptofano, aminoácido responsável por fabricar serotonina, aquele neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar.

Portanto, a semente de abóbora é uma ótima opção de lanche da tarde, hora que temos mais vontade de carboidratos ou doces, devido à queda de serotonina, neurotransmissor que atua no cérebro e é responsável por regular o nosso sono, humor e apetite.

cz-decoracao-casa-nutricao-em-casa-abobora-2

(Foto: abóbora via Shutterstock)

Já a abóbora cabotiã, além de ser uma delícia, é uma ótima fonte de carboidratos, pois tem alto teor de fibras, baixo índice glicêmico e poucas calorias. Para os meus pacientes, sempre recomendo substituir o arroz ou a batata por abóbora, uma vez que o legume é rico em betacaroteno, um antioxidante importante tanto para a saúde dos olhos como para manter aquele bronzeado. Bom, não?!

O ideal é consumir o alimento no lugar da sua porção de carboidrato no almoço ou no jantar. Existem diversas maneiras de preparo, como uma deliciosa sopa de abóbora com gengibre, ótima opção para um jantar light e rico em nutrientes. O gengibre irá conferir sabor e adicionar propriedades anti-inflamatórias e digestivas ao caldo.

Outra opção é a abóbora assada com ervas, como alecrim. Fica uma delícia! Substitui tranquilamente uma batata, sendo uma fonte de carboidrato bem mais saudável. Você pode utilizar ela para preparos de pão sem glúten ou até para fazer um nhoque de abóbora! São inúmeras as opções de preparo.

cz-decoracao-casa-nutricao-em-casa-abobora-1

(Foto: receitas com abóbora via Shutterstock)

Que tal deixa-la mais frequente na nossa alimentação e não somente no Halloween?! Fica a dica!

Até a próxima,

Karina

Veja também: Como montar a lista de supermercado 

E mais: Os 10 mandamentos da cozinha econômica

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
ColunasNutrição em casa

O que comprar no supermercado para uma alimentação saudável (de verdade)

nutricao-em-casa

Muitas vezes queremos dar início a uma rotina saudável, mas não sabemos exatamente o que comprar para compor nosso cardápio. Por isso, vou dar algumas dicas de alimentos que podem entrar na sua lista de compras. A ideia é que você obtenha pelo menos um alimento de cada grupo indicado abaixo. Dessa forma, você certamente terá em casa recursos para uma alimentação saudável.

cz-casaedecor-nutricao-em-casa-compras-saudaveis

(Foto: Shutterstock)

CARBOIDRATOS: sempre costumo indicar os tubérculos, pois eles possuem mais fibras e vitaminas em sua composição do que o arroz ou o macarrão. Sendo assim, procure variar entre mandioquinha, batata doce, inhame e mandioca. O ideal é lavar bem, cozinhar e deixar na geladeira já cozido. Podem ser usados em saladas, assados ou até mesmo como acompanhamentos ou lanches intermediários.

PROTEÍNAS: procure optar pelas proteínas vegetais como grão de bico, feijão, ervilha, lentilha ou edamame. Atente-se apenas ao modo de preparo, uma vez que alguns deles devem ser deixados de molho antes do preparo como o grão de bico e o feijão. A quinua é outra ótima fonte de proteína vegetal. Se preferir comprar proteína animal, escolha entre ovos, peixes, carnes magras ou frango.

OLEAGINOSAS: por serem uma ótima opção de gordura saudável, as oleaginosas devem estar sempre presentes. Castanhas do Pará, castanhas de caju, pistache, amêndoas ou nozes proporcionam sensação de saciedade, além de serem anti-inflamatórias e ricas em minerais. Podem ser acrescentadas na comida ou consumidas em lanches da tarde. Entre as opções de gordura saudável também vale acrescentar o azeite extra virgem.

LEGUMES E VERDURAS: opte pelas verduras verde escuras como brócolis, espinafre, escarola ou couve, pois são ricas em cálcio e ferro e são responsáveis pelo famoso detox do organismo.

FRUTAS: é sempre bom ter em casa, mas cuidado para não exagerar no consumo. O ideal é variar os tipos sempre que possível e ingerir apenas duas porções por dia. O abacate entra como uma opção de gordura saudável.

ESPECIARIAS: indico as ricas em fotoquímicos como canela, cúrcuma, curry, açafrão e cacau sem açúcar. Esses temperos ajudam a realçar o sabor da comida e trazem benefícios à saúde. A canela, por exemplo, ajuda a diminuir a glicemia.

Já os famosos industrializados como os sucos de caixinha, salgadinhos, bolachas, salsichas, sopas em pó e refrigerantes devem passar longe do seu carrinho. Se você não tiver nada disso em casa, nem vai correr o risco de consumir. É assim que a reeducação alimentar começa: em casa.

Até a próxima,

Karina

Veja também: Como montar a lista de supermercado 

E mais: Os 10 mandamentos da cozinha econômica

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
ColunasNutrição em casa

Conheça 5 mitos e verdades sobre o ovo

nutricao-em-casa

ovos-capa

O ovo já foi vilão e mocinho na nutrição, mas qual a sua verdadeira identidade? Abaixo, listo alguns mitos e verdades para tirar dúvidas sobre um dos alimentos que mais gosto de prescrever, justamente por sua qualidade nutricional. Claro, desde que você não seja alérgica a ele.

Muitas pessoas possuem alergia ao ovo (talvez mais do que ao glúten e ao leite), no entanto, para obter esse diagnóstico é preciso realizar um exame específico que verifica alergias tardias.

1. Ovo ajuda a melhorar a memória – VERDADE

A colina, substância presente na gema do ovo, é um nutriente fundamental para o desenvolvimento cerebral humano e uma grande aliada da memória, por isso se diz que o ovo pode contribuir nessa área. Mas sem exageros. O recomendado é consumi-lo apenas três vezes por semana.

2. Aumenta o mau colesterol – MITO

Os ovos são ricos em colesterol, mas têm uma baixa quantidade de gordura saturada. Além disso, a substância, encontrada principalmente na gema, não é suficiente para aumentar os níveis de colesterol no organismo.

3. Faz bem para os músculos – VERDADE

Apesar de a gema possuir mais proteínas, é na clara que a albumina, substância essencial para o crescimento muscular, está presente. Portanto, se quiser ganhar massa muscular, o ideal é consumir o ovo no jantar, uma vez que a albumina tem uma lenta absorção.

4. Aumenta as chances de doenças cardiovasculares – MITO

Por possuir fosfolipídio, substância que impede que o colesterol seja captado pelo intestino, o ovo acaba sendo, na verdade, um aliado no combate às doenças cardiovasculares causadas pelo colesterol.

5. A gema tem mais nutrientes do que a clara – VERDADE

O ovo é um dos alimentos mais nutritivos que existem. A clara, formada por albumina, proteína responsável por garantir todos os aminoácidos essenciais, é excelente para atletas, afora ser pouco calórica. No entanto, a gema concentra a maior parte dos benefícios do ovo, uma vez que possui vitaminas A, D, B12, cálcio, ácido fólico, ômega 3, retinol e vitaminas do complexo B.

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
ColunasNutrição em casa

Entenda o que é e como funciona a dieta detox

nutricao-em-casa

DETOX

A abreviação “detox” vem de detoxificação do organismo, principalmente do fígado, o principal órgão responsável pela eliminação de toxinas presentes em alimentos com muita gordura, sal, açúcar, corantes, conservantes e agrotóxicos.

A desintoxicação pode ser aplicada de diversas maneiras e o seu principal objetivo é se livrar das toxinas e substâncias que sobrecarregam nosso corpo de alguma maneira e podem prejudicar o bom funcionamento do nosso organismo.

A dieta detox consiste basicamente em adicionar nutrientes em falta no organismo, além de vitaminas e minerais que melhoram a função do fígado. Esses nutrientes estão presentes em legumes, verduras (principalmente as escuras), frutas frescas e secas, castanhas, ervas e especiarias.

Mas cuidado: “limpar o organismo” NÃO significa passar fome ou entrar em dietas malucas por um curto período de tempo e depois voltar a comer tudo errado. Muito pelo contrário, temos que encher nosso corpo de nutrientes para que nosso fígado consiga trabalhar de forma eficiente.

O importante é retirar da dieta os alimentos que o corpo sofre mais para digerir e metabolizar como glúten, leite e derivados, aditivos, conservantes, corantes, açúcares, adoçantes, produtos refinados, industrializados e álcool.

Claro que existem estratégias para melhorar o processo de eliminação de metabólitos pelo fígado com alguns biativos ou vitaminas específicas que costumo orientar de acordo com cada organismo. Mas a dieta detox, tão comentada ultimamente, nada mais é do que uma alimentação saudável.

Vale lembrar que antes de começar um detox é importante cuidar do intestino e garantir que ele esteja bem regulado. De nada vai adiantar fazer uma desintoxicação do organismo se seu intestino está cheio de gases, muito preso ou muito solto. Isso revela uma disbiose (desequilíbrio das bactérias intestinais) que acarreta em uma liberação maior de toxinas no seu organismo.

Sendo assim, o importante mesmo é o equilíbrio, manter uma alimentação orientada para potencializar o bom funcionamento do seu organismo como um todo. Suco verde não é vilão, mas também não é salvação.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
ColunasNutrição em casa

Conheça os mitos por trás dos alimentos diet e light

nutricao-em-casa

nutricao-em-casa-light-diet

Ainda tem muita gente que me pergunta se existe diferença entre alimentos diet e light. E eu respondo: sim, toda a diferença! E, digo mais, é preciso tomar cuidado na hora da escolha.

Os alimentos diet possuem isenção de um ingrediente específico, geralmente o açúcar, sendo indicados para pessoas diabéticas. Já os alimentos light possuem redução de 25% a 35% de algum ingrediente que compõe o alimento, podendo ser calorias, gorduras, açúcares, sal, entre outros.

Esses alimentos, no entanto, não são sinônimos de emagrecimento. Veja um exemplo: quando pegamos um alimento que tem quase 100% de gordura, como o creme de leite, sua versão light terá uma redução de 25% nessa gordura, mas mesmo assim, o produto ainda terá mais da metade de sua composição sendo gordura, ou seja, ainda é muita coisa.

Veja alguns outros mitos sobre o assunto:

– Alimentos light não têm gordura: MITO
Como falei anteriormente, o fato de possuir menos gordura não significa que ela esteja ausente.

– Por ser light, posso comer o quanto quiser: MITO
Se você consumir grandes quantidades de um alimento light, vai acabar consumindo mais calorias do que se estivesse comendo o produto com suas características originais.

– Gestantes não podem consumir alimentos diet: MITO
Não há nada que impeça as gestantes de consumirem produtos diet, mas eu costumo recomendar que se dê preferência aos normais.

– Chocolate diet não engorda: MITO
Mesmo não contendo açúcar em sua composição, os chocolates diet geralmente possuem até um teor maior de gordura quando comparados aos normais, podendo conter mais calorias.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
ColunasNutrição em casa