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20 dias sem adoçar bebidas. Topa o desafio?

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Gostaria de propor um desafio: que tal ficar 20 dias sem adoçar bebidas como café, chás e sucos? Nem com açúcar, nem com adoçante. E aí, topa? Proponho isso porque vejo que cada vez mais as pessoas têm sentido a necessidade de adoçar tudo o que tomam, exagerando, muitas vezes, na dose do adoçante. Imperceptivelmente, com o passar dos dias, elas acabam usando uma quantidade cada vez maior para agradar o paladar. Pode reparar.

E quanto mais doce ingerimos, mais o nosso corpo quer esse sabor e como o adoçante já é naturalmente mais doce do que o açúcar, vamos sentindo uma necessidade ainda maior de adoçar e quanto mais doce pior. Estou falando também de produtos diet ou até de receitas que se dizem fit, mas estão cheias de adoçante.

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Nossa língua e nosso intestino são repletos de receptores para o gosto doce e quanto mais açucarado é um alimento, maior a ativação desses receptores e maior a absorção de açúcar pelo nosso organismo. O que eu quero dizer, portanto, é que o adoçante pode facilitar ainda mais a absorção de alguns carboidratos de alto índice glicêmico, levando nosso corpo a produzir mais insulina e aumentando as chances de armazenar tudo isso em forma de gordura. Um verdadeiro ciclo vicioso.

Durante a gravidez, muitas mulheres optam pelo consumo de adoçante para evitar os indesejados quilos a mais; enquanto outras são diabéticas e precisam substituir o açúcar refinado por adoçante. Em qualquer um dos casos, o recomendado é manter-se longe dos adoçantes a base de frutose, ciclamato de sódio e aspartame, já que essas substâncias podem provocar hiperglicemia, aumento dos triglicérides (no caso da frutose) e causar danos genéticos ao bebê.

Por essas razões evitar adoçar qualquer preparação é o melhor a se fazer. Quando for inevitável, consuma um pouco de açúcar em doses controladas. Mas é claro que cada caso é um caso e temos de levar isso em consideração.

Você vai perceber que restringir um pouco o açúcar/adoçante vai ajudar, inclusive, no estímulo do seu paladar, pois quando adoçamos um alimento, não sentimos outros gostos, como amargo ou azedo. De quebra, quando você diminuir o consumo desses produtos, a vontade de doce também vai diminuir bastante.

Não estou falando para nunca mais adoçar bebidas na vida, mas experimente reduzir o consumo e acostumar seu paladar ao sabor natural dos alimentos. Isso vai fazer com que qualquer bebida fique ainda mais saborosa e o seu metabolismo trabalhe muito melhor. E então, topa o desafio?

Até a próxima,

Karina

Veja também: A abóbora: uma aliada de peso na alimentação

E mais: Como higienizar frutas com casca, legumes e verduras?

(Foto: Reprodução)

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Entenda o que é e como funciona a dieta detox

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DETOX

A abreviação “detox” vem de detoxificação do organismo, principalmente do fígado, o principal órgão responsável pela eliminação de toxinas presentes em alimentos com muita gordura, sal, açúcar, corantes, conservantes e agrotóxicos.

A desintoxicação pode ser aplicada de diversas maneiras e o seu principal objetivo é se livrar das toxinas e substâncias que sobrecarregam nosso corpo de alguma maneira e podem prejudicar o bom funcionamento do nosso organismo.

A dieta detox consiste basicamente em adicionar nutrientes em falta no organismo, além de vitaminas e minerais que melhoram a função do fígado. Esses nutrientes estão presentes em legumes, verduras (principalmente as escuras), frutas frescas e secas, castanhas, ervas e especiarias.

Mas cuidado: “limpar o organismo” NÃO significa passar fome ou entrar em dietas malucas por um curto período de tempo e depois voltar a comer tudo errado. Muito pelo contrário, temos que encher nosso corpo de nutrientes para que nosso fígado consiga trabalhar de forma eficiente.

O importante é retirar da dieta os alimentos que o corpo sofre mais para digerir e metabolizar como glúten, leite e derivados, aditivos, conservantes, corantes, açúcares, adoçantes, produtos refinados, industrializados e álcool.

Claro que existem estratégias para melhorar o processo de eliminação de metabólitos pelo fígado com alguns biativos ou vitaminas específicas que costumo orientar de acordo com cada organismo. Mas a dieta detox, tão comentada ultimamente, nada mais é do que uma alimentação saudável.

Vale lembrar que antes de começar um detox é importante cuidar do intestino e garantir que ele esteja bem regulado. De nada vai adiantar fazer uma desintoxicação do organismo se seu intestino está cheio de gases, muito preso ou muito solto. Isso revela uma disbiose (desequilíbrio das bactérias intestinais) que acarreta em uma liberação maior de toxinas no seu organismo.

Sendo assim, o importante mesmo é o equilíbrio, manter uma alimentação orientada para potencializar o bom funcionamento do seu organismo como um todo. Suco verde não é vilão, mas também não é salvação.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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