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Bate-papo com o fotógrafo baiano Kiolo

Circulando pela Casa Cor SP deste ano, a gente se deparou com lindas fotografias no espaço do arquiteto David Bastos. Os cliques são do baiano Kiolo (Lucas Ferraz). Aproveitamos o voo rasante dele pela capital paulista para conhecer um pouco mais de seu trabalho, bem como pegar dicas valiosas para investir sem errar em fotos na decoração. Vem ver o bate-papo:

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PARA COMEÇARMOS, HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ SE DEDICA À FOTOGRAFIA? QUAL SUA FORMAÇÃO?

Comecei a me dedicar, de forma não profissional, à fotografia há cerca de 10 anos, quando ainda estava na faculdade de Design Gráfico, que é a minha formação. Após um tempo, fui tomando gosto pela técnica e pela arte em si e acabei me envolvendo mais e mais, até chegar no ponto em que estou hoje, em que me dedico quase que integralmente à fotografia. O design é apenas um complemento para a fotografia.

QUAL FOI A SENSAÇÃO DE VENDER SEU PRIMEIRO CLIQUE? 

O primeiro clique vendido foi tirado ainda de forma não profissional durante uma viagem à Milão (Itália). Uma foto de uma bicicleta estilo anos 1980 que, por acaso, acabou em uma Galeria de Arte e se tornou a minha primeira campeã de vendas. O sucesso dessa foto me motivou demais a investir na carreira que, até então, era vista muito mais como um hobby e andava em paralelo aos meus trabalhos como diretor de criação em minha agência.

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HOJE, VOCÊ CONSEGUE DEFINIR SUA FOTOGRAFIA? 

Qualquer auto definição é meio difícil e pode parecer pretensiosa. rs! Mas, se fosse realmente para definir minha fotografia, iria na linha de que ela é a fotografia do detalhe, dos ângulos, dos enquadramentos e recortes. Uma fotografia que tem certa liberdade, pois independe de paisagens perfeitas ou locações incríveis, na medida em que consigo muitas vezes achar beleza onde ninguém espera. Tento extrair de todo tipo de situação e local um saldo estético positivo.

O QUE TE AJUDA NA CONCENTRAÇÃO? 

Música, muita música, e café. rs!

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VISITANDO SEU INSTAGRAM, A GENTE PERCEBE TRÊS PAIXÕES: CORES VIBRANTES, POLÍPTICOS E PAISAGENS. POR QUE AS CORES SÃO IMPORTANTES PARA VOCÊ? 

As cores ganham grande relevância no meu trabalho por dois principais motivos: primeiro, porque como fotógrafo do detalhe, da captação do quotidiano, é bem bacana refletir, na fotografia, as cores como elas efetivamente são! Conseguir transmitir, na foto, a vibração e o colorido de determinadas coisas, lugares e momentos, é bem gratificante. O segundo motivo é o quanto ornamental as cores podem ser. Elas não apenas aquecem, como muitas vezes dão vida, alegria e chegam a transportar quem as olha ao momento em que foram tiradas.

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E DE ONDE VEM A QUESTÃO DOS POLÍPTICOS? 

Acredito que um pouco da junção entre o Kiolo fotógrafo e o Kiolo designer pois, a medida em que certas fotos ficavam prontas, ia automática e mentalmente enxergando como elas ficariam bacanas com determinados recortes e molduras. Não é toda foto que pode ser transformada num políptico, porque isso depende de fatores relacionados ao tamanho e simetria da imagem, sendo imprescindível ter muito cuidado em como recortar a foto, para não perder partes importantes e expressivas da foto! Mas quando uma fotografia de maior impacto pode ser fracionada, o resultado ornamental muitas vezes fica ainda mais incrível do que ficaria em um só quadro!

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ALGUNS DECORADORES ACREDITAM QUE ESTE TIPO DE APRESENTAÇÃO TIRA UM POUCO DE EXCLUSIVIDADE / FORÇA DA FOTOGRAFIA. O QUE VOCÊ ACHA? 

Acho que as fotografias, em geral, tem forças distintas. Algumas efetivamente não devem ser fracionadas ou misturadas, pois podem ter a sua “força” dissipada. Porém, existem fotografias mais “simples”, muitas vezes extremamente belas e ornamentais, que quando destacadas de forma solitária podem não expressar muito, mas quando dentro de uma composição, podem trazer um resultado incrível, principalmente do ponto de vista decorativo. É muito comum ver arquitetos e decoradores vibrando com o resultado de uma composição, pelo toque final ao projeto, a “cereja do bolo” que não encontravam em nenhuma loja ou galeria. A força da fotografia está na maneira como se a utiliza, com certeza o olhar de um colecionador é diferente do olhar de um decorador e muitas vezes uma aplicação mais moderna faz com que olhares mais conservadores passem a admirar novas aplicações.

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O QUE UMA PAISAGEM REPRESENTA PARA VOCÊ? QUAL A SUA FAVORITA?

Uma paisagem representa um grande número de possibilidades em obter uma fotografia especial. Difícil escolher a preferida… nesse momento, ainda estou encantado com dois lugares que conheci em 2015 e mudaram a minha ótica fotográfica brasileira: Lençóis Maranhenses/MA e São Miguel dos Milagres/AL.

VOCÊ USA MUITO PHOTOSHOP? 

Ainda não conheci, até hoje, um fotógrafo que reconhecesse que usa muito photoshop! Mas, lhes sendo bem honesto, uso pouco, porque não gosto das distorções e exageros, e também porque sou um pouco ansioso para ver a foto pronta. Muitas vezes posto no Instagram baixando diretamente da minha câmera, tenho pouca paciência para me dedicar a “tratar” as fotos. Meu maior prazer é, depois de fotografar, viajar por horas nas composições em que elas se aplicam e a pós produção acabo deixando de lado…

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QUAL A PRIMEIRA COISA QUE VOCÊ RECOMENDA PARA SEUS CLIENTES NA HORA DE ESCOLHER UMA FOTO? 

Acho importante que o cliente tenha uma ideia do que quer ter em casa, das sensações que quer que a foto proporcione. Muita gente chega pedindo uma “janela pra o mar” em plena São Paulo, ou uma “pegada urbana” para quebrar uma decoração mais clássica… É preciso definir o conceito para que a escolha das obras se tornem mais fáceis!

PARA QUEM BUSCA UMA SALA ACONCHEGANTE, QUE TIPO DE IMAGEM RECOMENDA? 

Dependerá sempre do estilo da decoração que a sala comporta! Para ambientes frios, acho a cor extremamente importante, pois aquece. Para ambientes com muito detalhes e informação, acredito nas fotos com texturas ou fotografias em preto e branco que também ficam muito bacanas.

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A FOTOGRAFIA PB É SEMPRE UMA ESCOLHA CERTA? 

As PB são queridinhas de muitos arquitetos, clientes e colecionadores. Acho que inspiram elegância e a chance de não chocar é bem grande, pois dificilmente não ficam bem. A única ressalva é que, mesmo caindo bem na maioria das situações, o ambiente pode demandar algo mais vibrante criando assim uma atmosfera High/Low. Na maioria das vezes, os amantes da fotografia não escolhem os registros pela cor e sim pela mensagem ou sentimento que elas transmitem… Já outros, utilizam as fotos para pontuar um toque de cor ou combiná-las com algum móvel ou detalhe. Acredito demais no bom senso e no bom gosto, que varia de pessoa pra pessoa incluindo profissionais da área.

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QUANDO O ASSUNTO É MANUTENÇÃO, QUAL A MELHOR FORMA DE CONSERVAR UMA FOTOGRAFIA? 

Quando se compra uma fotografia por encomenda, o pré é ainda mais importante do que o pós: impressão em altíssima qualidade com material de primeira, e ateliê especializado que assegure um tempo longo de garantia. No mais, evitar exposição demasiada ao sol e afastá-las de locais úmidos! Quando comprada direto de uma galeria, vale se informar sobre a certificação e matéria-prima utilizada. Tem muita gente no mercado vendendo gato por lebre.

E COM RELAÇÃO AO VIDRO, ALGUM MAIS RECOMENDADO PARA EMOLDURAR?

O mais recomendado, tecnicamente, se chama ArtGlass, pois não tem reflexo e não distorce a imagem. Contudo, o preço dele é bem mais alto que o anti-reflexo comum, que é confeccionado com uma micro partícula jateada e, em razão disso, gera um ruído na fotografia, prejudicando sua nitidez. Tem ainda o vidro cristal convencional que é o mais comum e gera reflexo caso o ambiente tenha muita incidência de luz natural ou projetada, porém é bem mais acessível e não tem o “efeito colateral” de distorção. A escolha ficará sempre à critério do cliente e do seu orçamento! O vidro anti-reflexo convencional eu sempre evito, só utilizo quando o cliente insiste muito.

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VOCÊ TRABALHA APENAS FOTOS PRONTAS OU SOB ENCOMENDA TAMBÉM? 

Trabalho apenas com fotos prontas. Existe também a possibilidade de um projeto customizado como foi o caso da CasaCor Bahia em 2014, onde os arquitetos tinham um ambiente com a temática de “quarto do filho” onde o garoto era apaixonado por cavalos e praticava hipismo. Daí, arrumamos uma locação, fiquei algumas horas fotografando o cotidiano de uma hípica e em seguida fizemos a curadoria do ambiente. Foi sensacional. Se a ideia for boa e eu acreditar que aquilo pode ter longevidade, aposto junto.

Para finalizar, pode nos dizer cinco pessoas que segue no Instagram e que recomenda?

PARA FINALIZAR, PODE NOS DIZER CINCO PERFIS QUE SEGUE NO INSTAGRAM E QUE RECOMENDA? 

  1. @sebastiao_salgado_photographs (De quem sou fã incondicional.)
  2. @leica_camera (Apaixonado pelos equipamentos e como designer, adoro o case de branding deles. Além de repostarem cliques incríveis.)
  3. @cimkedi (Fotógrafo minimalista que utiliza excelentes enquadramentos e contrastes de cor.)
  4. @lensculture (Instablog de fotógrafos e fotografias do mundo inteiro, vários cliques incríveis.)
  5. @umaviagem (Instablog de viagens que me inspira roteiros fenomenais.)

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Veja também: 4 galerias de fotografia para conhecer

E mais: 3 maneiras de montar uma galeria de quadros na parede

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Sebastião Salgado abre exposição em São Paulo

Começa nesta quinta-feira (7), em São Paulo, a exposição “Perfume de Sonho. Uma jornada ao mundo do café”, do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A mostra, que se tornou livro, traz uma homenagear os homens e mulheres que trabalham nas plantações de café, e foi fotografada a pedido da marca illycaffé. Com a curadoria de Lélia Wanick Salgado, são 80 cliques que ficam no Instituto Tomie Ohtake até 8 de maio. Abaixo, alguns das fotos para você se preparar para a visita!

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Serviço:

“Perfume de Sonho. Uma jornada ao mundo do café”
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Avenida Faria Lima, 201
Data: de 7/4 até 8/5
Horário: 20h
Entrada: gratuito

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Veja também: Gravuras para comprar online e decorar a casa

E mais: Bate-papo com o fotógrafo e galerista Gabriel Wickbold

 

 

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Gabriel Wickbold: poeta, músico, fotógrafo e o mais novo galerista de SP

A gente adora o trabalho fotográfico do Gabriel Wickbold, já fizemos até um ensaio com ele para o nosso blog de Casamentos. E em 2016, ele deu um novo passo em sua carreira: abriu uma galeria de arte em São Paulo. Fomos conhecer o novo espaço e bater um papo com ele. Vem ver como Gabriel foi parar na fotografia, depois de escrever um livro de poesia aos 12 anos e comandar banda e estúdio de música dos 14 aos 22 anos.

Leia mais: A primeira exposição na galeria Gabriel Wickbold

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CLIQUE 1: COMO TUDO COMEÇOU…

Quando tinha 12 anos, escrevi um livro de poesia, publiquei e comecei a dar palestras em diversas escolas sendo uma criança ainda. E isso já foi uma plataforma para eu me tornar um comunicador. Depois disso, comecei uma banda, que durou dos meus 14 até 22 anos. Montei um estúdio, onde gravava o que compunha, além de produzir muita gente legal.

CLIQUE 2: A TROCA DAS BAQUETAS PELA CÂMERA

Em 2005, fiquei um pouco saturado com a música, com o fato de que dependia muito mais das outras pessoas do que de mim para dar certo. Na música, não basta ser um bom cantor para dar certo. Fiquei cansado dessa história de “olha o meu trabalho, olha o meu trabalho…”. Fiz duas viagens curtas, uma para a Califórnia e outra para o Peru, das quais voltei com muito material fotográfico. Dai surgiu a ideia de fazer um trabalho sobre o povo brasileiro. E após conversar com o Rubens Fernandes Junior, que foi meu professor na faculdade e é o maior crítico de fotografia do Brasil, foquei no trajeto do rio São Francisco.

Passei 45 dias fotografando, assim nasceu a série “Brasileiros”. Essa foi minha escola na fotografia, na qual dirigi pessoas que nunca tinham nem visto uma câmera na frente. Foi uma relação de conforto e desconforto que me conquistou completamente. Desde então, venho estudando essa questão de quebrar barreiras e contar, através de uma narrativa, a história das pessoas. Criei meu estúdio, e como nunca tinha montado um flash na minha vida, foi tudo uma de experiência. A fotografia se construiu como um mundo sem regras. Para mim, nunca teve certo e errado, uma fórmula perfeita para fotografar.

Série "Brasileiros"

Série “Brasileiros”

CLIQUE 3: AS SÉRIES E O PROCESSO CRIATIVO

Criei um processo criativo ao longo dos anos. Depois da série“Brasileiros”, fiz o “Sexual Color”, em 2008, série na qual transformei pessoas em telas. Em 2012, o discurso amadureceu com a série “Naïve”, que é a relação do homem com a natureza. De todas as cores que eu tinha manuseado na série anterior, nunca tinha usado o branco. O desafio foi transformar o branco em uma nova textura. E Naïve o transformou em branco craquelado e seco. Em 2014, veio “Sans Tache”. Todas as séries surgem de um incomodo que a gente está vivendo, e nesse ano, o estúdio estava com muito trabalho, e todo mundo só sabia reclamar de rugas, pintas e marcas. A série questiona essa ditadura da beleza e as marcas do tempo.

Série "Sexual Colors"

Série “Sexual Colors”

CLIQUE 4: PRÓXIMA SÉRIE

A próxima série se chama “I am Online”, que retratará o nosso sufocamento na internet. Para essa série, fiz modelos com as cabeças enroladas por uma linha – mais uma vez criando uma instalação e não uma pessoa.

Série "Naïve"

Série “Naïve”

CLIQUE 5: A GALERIA

Foi um caminho natural. Sempre fui um agregador de pessoas. O Coletivo Missa (projeto desenvolvido com Rodrigo Sá e Fabio Seixas) reflete bem isso. Ele nasceu da minha vontade de mostrar o que escutava de legal de pessoas desconhecidas e que podiam se conectar. Fiz muito desses encontros pela música, então quis fazer novos encontros na arte também. E assim nasceu a galeria. A primeira mostra traz o trabalho da fotógrafa havaiana Christy Lee Rogers (tem mais do trabalho dela neste link)

CLIQUE 6: POR QUE NÃO ESTREAR COM UM BRASILEIRO?

O mercado de arte de São Paulo é muito voltado para o próprio umbigo. Há um concorrência por 15, 16 colecionadores e é sempre para mostrar mais do mesmo. Vira quase uma obrigação você ter um trabalho de um desses caras porque ele é “f***”. Não quero trazer o mais valioso ou comercialmente viável, mas sim, o mais inspirador e desafiador. A fotografia para mim é um desafio. O ato de trazer uma fotógrafa do Havaí foi pensar na influência que ela pode trazer, bem como criar um intercâmbio entre as galerias.

Ao mesmo tempo, veio uma missão muito forte de criar um público comprador de arte. Porque, por mais bela e poética que possa ser a arte, todo mundo tem que pagar as contas. O artista precisa se acostumar a ter pessoas comprando o seu trabalho, que não precisa ser só esses 15, 16 colecionadores.

Série "Sans Tache"

Série “Sans Tache”

CLIQUE 7: DICAS PRÁTICAS DO GABRIEL PARA COMPRAR UMA FOTOGRAFIA

O PRIMEIRO PASSO PARA COMPRAR UMA FOTOGRAFIA?

Você precisa ter um afeto estético por aquela imagem. Não pode olhar para uma imagem e dizer “é bonita”, mas sim, “eu gosto!”. Tem que te agradar, porque você vai conviver com ela na sua casa. Seja triste e alegre, porque a fotografia não serve apenas para alegrar o seu dia, mas também para criar um senso crítico no seu universo.

O QUE AGREGA VALOR A UMA FOTOGRAFIA?

Tentar entender um pouco do universo do artista é a melhor forma. De onde ele veio, para onde  vai, em quais galerias já expôs, qual o tipo de pesquisa que ele tem e o que está querendo questionar com aquele trabalho. É só aí que você vai entender e conseguir pesar o valor de mercado daquela obra. E também é importante saber que são raras as situações nas quais você vai vender uma obra de arte por menos do que você pagou. É um investimento que tende a ser seguro.

A TIRAGEM INFLUÊNCIA EM QUE MOMENTO NO VALOR?

Isso também influência. Quanto mais cópias, menos exclusiva e de menor valor é aquela obra. Mas não existe uma tabela de número de cópias, o que tem, e que muita gente confunde, é que a obra número um não é a de maior valor, e sim a de menor. Um artista nunca vai vender uma obra por menos do que a anterior. O raciocínio é: a primeira foi uma aposta de alguém naquele artista. Já a última, a chance final de comprar uma peça que já deu certo.

ALGUMA DICA DE MATERIAL E CONSERVAÇÃO?

Tudo depende muito do material e da intenção do artista. Mas vamos lá: imagens muito escuras pedem vidro antirreflexo. O metacrilato está em alta e cada vez mais desenvolvido. E a conservação é igual a qualquer obra de arte, ou seja, sem muita variação climática. Portanto, não deixe ela muito exposta ao sol, nem mesmo de frente para o ar-condicionado. Isso prejudica e pode danificá-la com o tempo.

(Fotos: Divulgação)

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