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Introdução à dieta ayurvédica

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Ano passado, estava folheando uma revista no salão, quando li uma matéria sobre o livro que contava a história de Laura Pires. Não sou do tipo que gosta de ler sobre doenças, porque fico impressionada, mas essa matéria me chamou a atenção! Vou contar bem resumidamente pra vocês:

Laura tinha 23 anos e um belo dia acordou sentindo uma coisa estranha no olho, achou que fosse um cisco. O olho não melhorou, outros sintomas se manifestaram e o que ela tinha, na verdade, era esclerose múltipla. A doença se agravou bem rápido e, em pouco tempo, ela já estava com a visão super prejudicada, com dores fenomenais pelo corpo, mal conseguindo comer e, se não me engano, na cadeira de rodas. Depois de ir a diversos médicos no Brasil sem perspectivas de cura, ela decidiu recorrer à Ayurveda (medicina milenar indiana) e embarcou para uma clínica na Índia. Seu tratamento foi à base de ervas, chás, óleos, nova dieta, yoga, meditação, exercícios de respiração, massagens, rezas… e hoje, depois de meses e de uma mudança radical na alimentação e estilo de vida, Laura está curada! Eu não tive coragem de ler o livro “Em Busca da Cura – A Íncrível Jornada” (porque, como disse antes, sou impressionada), mas tenho certeza absoluta de que a leitura deve ser transformadora!

Não à toa, desde que li essa matéria na revista, fiquei com a palavra “ayurveda” na cabeça. Acredito muito na importância do equilíbrio entre mente e corpo para a saúde, sei dos benefícios da meditação e da yoga, então a história da Laura Pires fez todo o sentido para mim. Ultimamente, por conta do stress, comecei a sentir umas pontadas na garganta e fiquei preocupada. Queria fazer algumas sessões de acupuntura (que adoro), mas por falta de tempo, não consegui marcar… até que fomos para uma viagem às Maldivas, onde achei que fosse relaxar completamente. Aproveitei muuuuuito, foi maravilhoso, mas sempre que parava para trabalhar (esse foi o erro, claro!rs), as pontadas na garganta voltavam. No segundo hotel em que ficamos, o Six Senses Laamu, tinha um médico ayurvédico no spa e, quando soube disso, fui na hora me consultar!

Ele me explicou várias coisas… inclusive sobre a importância da alimentação para a Ayurveda. Segundo a medicina indiana, que tem apenas 5 mil anos (adoro tradição milenar!), as pessoas (assim como tudo na natureza) são compostas pelos elementos: água, fogo, terra, ar e éter. Das diferentes combinações desses elementos derivam os doshas, que são os tipos mente-corpo. Quando você descobre o seu dosha – Vata, Pitta ou Kapha (ou um mix deles) -, você pode seguir uma dieta e escolher os exercícios que melhor atendem às necessidades do seu corpo e da sua mente. Pelo que o médico disse, eu sou Vata* e quando li mais a respeito sobre Vata, me identifiquei demais! O médico me aconselhou algumas coisas, me ensinou alguns pranayamas (exercícios de respiração) e indicou um óleo de massagem. E as pontadas já são bem mais raras!

(*No site do Deepak Chopra, é possível fazer o teste para descobrir o seu dosha. Mas o “diagnóstico” é mais preciso quando o médico examina o pulso e a língua também…)

De volta à São Paulo, conversando com a minha mãe, ela disse que um amigo foi diagnosticado com uma doença degenerativa. Contei a ela que tinha lido numa revista sobre uma menina com esclerose múltipla que se tratou na Índia e fui buscar no Google o nome do livro (já tinha esquecido). Além daquele, descobri um novo livro: “O Sabor da Harmonia”, onde Laura ensina receitas ayurvédicas! Comprei no fim de semana passado e já li inteiro! Adorei! Nos primeiros capítulos, ela faz um relato breve sobre a sua doença e cura, explica mais sobre a Ayurveda e fala dos benefícios e malefícios de certos alimentos. Depois, vem as receitas e algumas sugestões de carpádios para cada dosha.

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Para a Ayurveda, a (boa) digestão é o ponto central da alimentação. E quando fui lendo os alimentos indicados e os contra-indicados para o meu dosha, fiquei impressionada como bateu com os que mais gosto e menos gosto de comer. Parece que o corpo sabe o que é bom para ele, né? (a cabeça que é mais traiçoeira…rs) E o que achei mais legal do livro é que a Laura divide receitas “adaptadas” para o Brasil, no sentido de usar ingredientes que podemos achar por aqui.

De tudo o que já li sobre alimentação até hoje, foi com os princípios da dieta ayurvédica que mais me identifiquei! O que eu busco é harmonia, é a saúde do meu corpo. O único “probleminha” é que eu sou Vata e o meu marido é Pitta…! Ainda bem que algumas receitas são boas para ambos! rs Então, vou tentar começar a introduzir novos sabores lá em casa! Let’s see! (A única coisa que já sei que não vai dar para largar tão cedo é o Ovomaltine matinal… mas tudo bem, porque não quero radicalismos.)

E hoje, antes de começar a escrever o post, pesquisei se a Laura Pires tinha algum site para eu poder linkar… descobri que, sim, ela tem um site lindo, super informativo! E mais: ela dá cursos de nutrição e culinária ayurvédica!! Já estou louca para fazer!! Deixo aqui um print para vocês verem como ela está linda e saudável, e quem sabe se animam para entrar e descobrir mais! 🙂

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www.laurapires.com.br

O site leva o meu nome, mas é aqui na coluna “Not so desperate housewife” que escrevo em primeira pessoa sobre as minhas experiências como dona de casa. Ainda tenho muito o que aprender nesse papel, mas já não estou mais completamente desesperada.
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O perfume que deu certo na minha casa

Tirar alguns dias de descanso é sempre uma boa ideia, mas voltar para a casa da gente não tem preço. Depois de uma temporada nas Maldivas para comemorar meus dois anos de casada, cheguei nessa terça-feira (14) e tive uma gostosa surpresa: um perfume novo nas minhas roupas de cama e banho.

Fui conversar com a Lu, fiel escudeira que cuida da minha casa como ninguém, e ela me disse que era o Comfort verdinho (Lírio Branco e Bergamota) que eu tinha deixado pouco antes de viajar. Dai minha ficha caiu! Lembra que contei na semana passada sobre a ação super bacana que a Comfort me convidou para participar? Bem antes do que eu imaginava, já estou de volta para dizer que o teste deu super certo!!! Me identifiquei com o perfume logo que cheguei, foi incrível!

Se vocês também quiserem descobrir o perfume de vocês, é só fazer o teste que a marca preparou. Vou republicar ele aqui para ficar mais fácil. Vale conferir como deixar as roupas além de macias, com um perfume inspirador! #MeuComfort

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O perfume das nossas roupas

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A Comfort criou uma ação super bacana e me convidou para participar. Como estou cada vez mais envolvida com tudo o que é relacionado à casa, aceitei o convite de cara.

Eu sou muito ligada em aromas. Sempre tenho flores, home sprays, velas, etc para perfumar os ambientes. Acho que dão uma sensação de conforto e bem estar. E com as roupas não é diferente. Quando saí da casa da minha mãe, fiz o supermercado para a ‘nova casa’ com o meu marido. Não me lembro quem escolheu o amaciante e nem como escolhemos… só sei que quando lavamos as roupas pela primeira vez logo percebi que aquele não era o perfume que eu estava acostumada, não era o perfume de roupa lavada na casa da minha mãe! rs Engraçado como a gente se apega inconscientemente a esses detalhes…! Como o meu marido estava acostumado com um outro perfume – o da casa da mãe dele! -, decidi que encontraria um que ficasse marcado como o da ‘nossa casa’.

Por isso achei interessante quando a Comfort me procurou. A marca desenvolveu um teste para descobrirmos qual perfume mais combina com a nossa personalidade. E o meu resultado foi que logo o lírio, uma flor que adoro ter em casa, é o perfume que mais combina comigo. A fragrância do Comfort Lírio Branco & Bergamota é super gostosa! É uma combinação diferente, floral e cítrica, então ainda vou testar pelas próximas semanas pra ver se o meu marido também vai gostar do novo perfume para as roupas.

E se vocês também quiserem descobrir o de vocês, é só fazer o teste que a marca preparou. Vale conferir como deixar as roupas além de macias, com um perfume inspirador! #MeuComfort

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O site leva o meu nome, mas é aqui na coluna “Not so desperate housewife” que escrevo em primeira pessoa sobre as minhas experiências como dona de casa. Ainda tenho muito o que aprender nesse papel, mas já não estou mais completamente desesperada.
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Conheça os mitos por trás dos alimentos diet e light

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Ainda tem muita gente que me pergunta se existe diferença entre alimentos diet e light. E eu respondo: sim, toda a diferença! E, digo mais, é preciso tomar cuidado na hora da escolha.

Os alimentos diet possuem isenção de um ingrediente específico, geralmente o açúcar, sendo indicados para pessoas diabéticas. Já os alimentos light possuem redução de 25% a 35% de algum ingrediente que compõe o alimento, podendo ser calorias, gorduras, açúcares, sal, entre outros.

Esses alimentos, no entanto, não são sinônimos de emagrecimento. Veja um exemplo: quando pegamos um alimento que tem quase 100% de gordura, como o creme de leite, sua versão light terá uma redução de 25% nessa gordura, mas mesmo assim, o produto ainda terá mais da metade de sua composição sendo gordura, ou seja, ainda é muita coisa.

Veja alguns outros mitos sobre o assunto:

– Alimentos light não têm gordura: MITO
Como falei anteriormente, o fato de possuir menos gordura não significa que ela esteja ausente.

– Por ser light, posso comer o quanto quiser: MITO
Se você consumir grandes quantidades de um alimento light, vai acabar consumindo mais calorias do que se estivesse comendo o produto com suas características originais.

– Gestantes não podem consumir alimentos diet: MITO
Não há nada que impeça as gestantes de consumirem produtos diet, mas eu costumo recomendar que se dê preferência aos normais.

– Chocolate diet não engorda: MITO
Mesmo não contendo açúcar em sua composição, os chocolates diet geralmente possuem até um teor maior de gordura quando comparados aos normais, podendo conter mais calorias.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Quer uma alimentação saudável? Comece mudando o arroz que você come

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Que o arroz integral é muito mais saudável do que o branco, não é nenhuma novidade. Mas você sabia que existem outros tipos de arroz, ainda mais nutritivos do que o integral e, cá entre nós, mais gostosos? Todos eles possuem como fonte principal o carboidrato, elemento fundamental para nos dar energia, principalmente se for de boa qualidade e rico em fibras. Sendo assim, aproveite para conhecer algumas novas opções e varie o cardápio diário!

Arroz vermelho: muito apreciado na Ásia, é rico em fibras e em vitaminas do complexo B. O mais interessante nesse arroz é que ele possui algumas gorduras de boa qualidade como ômega 3, em sua composição. Embora não possamos falar que “é uma fonte de ômega 3”, ele se mostra como uma opção saudável ao nosso organismo.

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Arroz selvagem: sem dúvida, é o mais caro de todos, mas também o que tem a melhor composição nutricional, uma vez que possui um alto teor de fibras e proteínas e baixo teor de carboidrato. Além disso, tem a vantagem de ser rico em ferro.

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Arroz negro: conhecido como “arroz proibido” porque os imperadores chineses o consideravam uma iguaria com poderes “afrodisíacos”. Curiosidades à parte, ele é um arroz rico em flavonoides, fibras e proteínas. Depois de cozido, apresenta uma coloração roxa bem escura, o que caracteriza os compostos antioxidantes.

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Arroz branco: o tipo mais tradicional da culinária brasileira apresenta maior teor de carboidratos, alto índice glicêmico e poucas fibras, quando comparado aos outros. Embora seja muito gostoso, infelizmente, não possui muitos micronutrientes em comparação aos demais.

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Arroz integral: apresenta grãos mais inteiros, pois em seu processo de preparação é retirada apenas a casca do arroz, preservando-se todo o conteúdo interno – rico em fibras. Possui diversos nutrientes e vitaminas do complexo B.

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Para quem quiser detalhes, deixo esta tabela comparativa entre os principais tipos de arroz encontrados no mercado e suas respectivas quantidades de calorias, carboidratos, proteínas, gorduras e fibras:

tabela

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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