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Aprenda como comprar móveis brasileiros com Graça Bueno, da Passado Composto Século XX

Escolher e comprar móveis brasileiros requer um pouco de conhecimento e atenção para não levar gato por lebre. Pensando nisso, passamos uma tarde com Graça Bueno, da loja-galeria especializada no assunto Passado Composto Século XX, que deu dicas valiosas para acertar em cheio!

Expert em mobiliário moderno nacional dos anos 1940 – 1970, até as curvas de Niemeyer, ela nos deu uma aula através de seu acervo. “Acredito que as pessoas precisem se instruir e gostar realmente do que é nosso.”  Vem ver nosso bate-papo e conhecer um pouco mais da loja, que também tem tapeçaria, obras de arte e fotografia.

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COMO COMEÇOU A PASSADO COMPOSTO SÉCULO XX?

Quando fui para a Europa estudar e comprar peças de antiguidades clássicas para a loja da minha mãe, a Passado Composto, descobri um mercado de mobiliário moderno dinamarquês feito de jacarandá brasileiro. Percebi ainda mais o valor do material brasileiro e comecei a investir no nosso mobiliário nacional. Assim nasceu a Passado Composto Século XX.

E O QUE A GENTE ENCONTRA POR AQUI?

Mobiliário moderno brasileiro, principalmente de Joaquim Tenreiro, Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues e Jean Gillon. A maioria de jacarandá, madeira extinta e nobre. Tapeçarias, quadros, obras de arte e fotografias.

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O QUE TORNA UM MÓVEL NOBRE?

Vários critérios enobrecem um móvel vintage, ou de antiguidade moderna como se costuma falar também. O principal é a madeira, sendo a mais nobre o Jacarandá (extinto). Depois, vem a questão da quantidade de cores e madeiras na mesma peça. Já tivemos aqui duas cadeiras com 5 cores de madeira, que é extremamente rara. Leva-se em conta também a questão escultural, como a cadeira de três pés do Tenreiro.

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Na parede, tapeçarias de Jacques Douchez e Fernando Lemos. As cadeiras são: Joaquim Tenreiro e Sergio Rodrigues

QUAIS DICAS VOCÊ DÁ PARA SEUS CLIENTES QUE NÃO ENTENDEM DE MOBILIÁRIO E QUEREM INVESTIR?

1- Acredito que precisamos ser práticos. Não compre o que você não for usar, a menos que você seja um colecionador. Uma poltrona bonita, gostosa, e, se possível, de um designer, é uma primeira boa compra.

2- Não descarte os móveis anônimos. Em muitas feirinhas, você consegue comprar uma peça de madeira bonita, bem desenhada e acabada. Mesmo porque, talvez você descubra, no futuro, que aquela peça é de algum designer. Isto acontece muito.

3- Fico triste quando vejo que alguém comprou uma peça falsificada. Tome cuidado para não comprar gato por lebre. Busque lojas e galerias idôneas, que tenham documentação das peças. Se não é possível comprar uma peça antiga, invista em uma reedição autorizada.

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FOI POR ISSO QUE DECIDIU REEDITAR A POLTRONA JANGADA, DE JEAN GILLON?

Também. Me interessei por Jean Gillon e conheci a família, de quem comprei todo o acervo de mobiliário e obras de arte. A parceria foi mais além e fiquei responsável por toda a documentação dele. Então, tenho aqui na loja as primeiras brochuras, desenhos e fotos dele. Percebi que Gillon não era só um arquiteto e designer, mas também um exportador do design brasileiro. A raridade e interesse dos clientes pela peça me fez apostar.

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E QUAIS AS DIFERENÇAS DELA PARA A ORIGINAL?

Nos preocupamos em respeitar o design autoral do Jean Gillon, então esteticamente é igual. Já com relação à madeira, o cuidado não foi a nobreza dela, mas sim ser politicamente ecológica e certificada. A rede é feita em comunidades de mulheres de pescadores, e o verniz artesanal, o que dá um toque melhor. É uma peça que demorou três anos para ser feita.

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(Foto: Divulgação)

ALGUM NOME QUE AINDA NÃO É TÃO CONSAGRADO E QUE CONSIDERA BOM PARA INVESTIR?

Gosto muito da Eva Soban, artista dE tapeçaria que está com um trabalho contemporâneo bem interessante. Ela tem um acervo antigo, mas também está investindo em uma coleção prêt-à-porter mais em conta. E acredito que se pode apostar nas manufaturas, como Móveis Fátima e Celina Decorações, que estão sendo valorizadas a cada dia.

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Mesas de centro de Pedro Petry

PERCEBEMOS TAMBÉM UM GRANDE ACERVO DE TAPEÇARIA. POR QUE VOCÊ A ACHA INTERESSANTE?

São obras de arte que decoram, podem ter um custo melhor que um quadro, dependendo do artesão, e são muito resistentes. A tapeçaria alegra os ambientes, aquece e até me permito dizer que auxilia na acústica. Gosto das coloridas, que têm a ver com o nosso Brasil, com o tropical do nosso país. E podem ser misturadas com fotografias, telas. Fora que a manutenção é simples, apenas lavar de dois a três anos.

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Na parede, quadros de Genaro de Carvalho

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(Fotos: Gabriela Dal Moro)

Veja também: Aprenda a escolher tecidos para móveis e paredes com a Entreposto

E mais: Saiba como cuidar e combinar tapetes com a By Kamy

DecoraçãoDicas e ideiasSalaVitrineLojas

Peças para uma sala masculina em preto e cinza

GET THE LOOK

Escolher texturas é uma boa maneira de dar vida aos ambientes com cores sóbrias, como preto e cinza. Nesta sala de estar, o couro impera nos móveis. Sofá, mesas laterais e almofada com o material garantem uma atmosfera masculina ao decor. Para completar, um tapete de pelo alto traz aconchego ao morador. Para te ajudar a criar um decor como este, separamos com ajuda da BoConcept peças para uma sala masculina em preto e cinza. Vem ver:

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1. Sofá Carlton | 2. Almofada Bronze | 3. Mesa de centro Adria | 4. Luminária de piso Crane | 5. Poltrona Monte | 6. Tapete Monika | 7. Mesa lateral Valencia | 8. Fotografia com película de vidro

Veja também: Peças para um quarto com home office

E mais: Sala de jantar em cinza e preto

DecoraçãoSalaVitrineObjetos, utensílios e cia

15 salas com sofá verde para te inspirar

Depois de rosa, outra cor que faz sucesso na decoração é o verde. Segundo a cromoterapia, a cor tem influências relaxantes e capacidade de neutralizar tons quentes e vibrantes, como o vermelho e laranja. Entre as peças que trazem o verde com força total está o sofá. Pensando nisso, separamos 10 salas com sofá verde para te inspirar. Vem ver:

Os mais clarinhos, em tons pastel e menta, trazem leveza e delicadeza para a sala:

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O verde oliva é um forte concorrente para entrar na sua sala:

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Mas também não podemos esquecer do musgo e bandeira:

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Veja também: 8 peças verdes para o living

E mais: 20 salas com sofá rosa

DecoraçãoDicas e ideiasSala

15 salas da Casa Cor São Paulo 2016

Começa nesta terça-feira (17) a Casa Cor São Paulo 2016, em São Paulo. Ao todo são 70 ambientes, que vão de quartos até jardins, assinados por diferentes profissionais. Para começar nossa cobertura, separamos as 15 salas que mais gostamos da Casa Cor. Dá uma olhada:

ESPAÇO DECA por Marina Linhares

Nesta sala, Marina quis trazer uma atmosfera contemporânea, com referências históricas da Bauhaus, em que há uma relação íntima com a arquitetura. Tais referências podem ser apreciadas em linhas retas e pelo uso de grandes vãos, além de obras de arte e da ligação com a marcenaria e itens pré-fabricados.

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LOUNGE DE SAÍDA por José Roberto Moreira do Valle

Quem nos segue no Instagram (@casaedecor_cz) já viu esta foto por lá. A gente adorou o lounge da Casa Petra assinado pelo José Roberto Moreira do Valle. A parceria faz parte de uma novidade deles, o Casa Petra JUST FOR U, que é levar a expertise de eventos deles, junto de um projeto de decoração da 1-18 Project e cardápio assinado pelo estrelado chef Alex Atala, para a sua casa!  E para o ambiente,  o arquiteto optou por uma tenda de tecido de inspiração árabe nas cores preta e bege, que transmite em seu interior a impressão de que se trata do living de casa. A poltrona de couro, as fotografias contemporâneas e as peças asiáticas convivem de forma harmoniosa no espaço. De dentro da tenda é possível ainda apreciar a vegetação em volta do Jockey.

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ESTÚDIO DO CASAL por Clarisse Reade

O ambiente foi criado com clima aconchegante para funcionar como um refúgio do casal apaixonado por arte e literatura. Um ambiente privado onde eles podem trabalhar, ler e receber amigos para um bate-papo. O tom azul-escuro das paredes traz aconchego ao ambiente e o uso de poucos pontos de iluminação no teto e maior utilização de luminárias soltas completam o espaço. Por todos os cantos do ambientes, livros e objetos que contam a história do casal e que foram adquiridos pela vida afora.

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TERRAÇO por Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli

sala com ares de gazebo de inverno teve como inspiração o charme e o aconchego que a natureza. Do uso de cores neutras aliadas ao dourado fosco, da vidraçaria que envolve todo o ambiente à marcenaria, o espaço busca acolher seus moradores. Para arrematar o espaço, plantas nativas e estante flutuante.

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CINEMA EM CASA por Bruno Gap

Neste ambiente, Bruno buscou inspiração escandinava, como tons neutros nas paredes e móveis de linhas retas. Mas para não deixar tão frio o espaço para receber os amigos e familiares, o arquiteto usou elementos coloridos, como almofadas, flores e obras de arte.

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SALA ÍNTIMA por Alexandre Dal Fabbro

Inspirado no Rio de Janeiro e composto por uma decoração leve e neutra, que vai do areia ao cinza, o espaço busca o conforto. Alexandre escolheu para o projeto uma peça multifuncional que pode atuar tanto como aparador, biblioteca e lareira quanto como um apoio ou bancada para computador.

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LIVING E JARDIM DE INVERNO por Dado Castello Branco

A ideia do arquiteto foi priorizar o conforto e o bem-estar, e para isso ele escolheu uma paleta de cores que trouxesse sobriedade e tranquilidade, com tons de bege, branco e cinza. A presença de luz natural também é bastante aproveitada no espaço. Dado traz ainda uma mistura de mobiliário que vai do moderno ao contemporâneo.

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SALA DOS AMIGOS por Denise Barretto

Denise Barretto criou um ambiente com atmosfera masculina, para um encontro entre amigos. No espaço de 47 m2, cores sóbrias se espalham por móveis e revestimentos, como o sofá curvo, revestido de veludo chumbo e couro, e o generoso tapete de seda e lã em tons de cinza (By Kamy), verdadeiros curingas ao lado do assoalho de madeira. Juntos, acolhem os demais móveis de designers consagrados, como Sergio Rodrigues, Jader Almeida, Etel Carmona e Jorge Zalszupin. Na parede, cuja textura azul lembra o efeito do aço corten, Denise concebeu um compartimento que usa caixilhos de alumínio bem discretos e portas de correr.

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SALA DO APARTAMENTO por Osvaldo Tenório

A inspiração desse ambiente veio das fotos da fotógrafa americana Francesca Woodman. A sala de estar do arquiteto conta com paredes e piso originais do Jockey Club, servindo de base para uma eclética decoração, que traz mobiliário italiano, peças de desenho autoral de Tenório e obras de arte, além de um painel de jacarandá.

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ESPAÇO DAS INTERLOCUÇÕES por Pedro Lázaro

Nesse projeto podemos encontrar o contraste do concreto bruto das paredes, que se relaciona com o balcão revestido de ouro metalizado. Além do sino de bronze do século 2 a.C., junto com as cerâmicas de Máximo Soalheiro. Esse ambiente assinado por Pedro Lázaro tem sua atmosfera criada a partir do barroco mineiro.

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TRIBUTO AOS 30 por Roberto Migotto

O living assinado por Roberto Migotto faz referências aos 30 anos da Casa Cor e os seus 30 anos de carreiras. Por isso, o nome do espaço também remete à década de 1930, tempo do designer francês Jean- Michel Frank. Um ambiente contemporâneo, com peças assinadas pelo próprio arquiteto.

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SALA DA FAMÍLIA por Thiago Manarelli e Ana Paula Guimarães

A inspiração das cores desse espaço vem de uma viagem recente dos arquitetos a Estocolmo, com tons leves como rosa seco e verde-água. Diferentes elementos se mesclam, como as peças de antiquariato e obras de arte contemporânea, trazendo aconchego ao ambiente.

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UNIDADE SHOJI 04 por Yamagata Arquitetura

O trio de profissionais do Yamagata buscou conceitos como paz, calmaria, design e ergonomia nesse ambiente urbano, atemporal e com forte influência nipônica. Entre os materiais mais usados: madeira clara, ladrilho hidráulico, mármore e metal. Destaque para os elementos industriais e as paredes patinadas pela ação do tempo.

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PAVILHÃO DA RECEPÇÃO por Otto Felix

Para o espaço assinado por Otto Felix, o conforto e o receber bem se faz presente. As vigas de madeira trazem conforto ao espaço, enquanto os móveis toques contemporâneos e de design. Por se tratar de um ambiente externo, o arquiteto preferiu investir em tons neutros e que remetem à natureza.

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LOUNGE DO BARISTA por Olegário de Sá e Gilberto Cione

Um homem urbano, apreciador de arte e, acima de tudo, amante de café. Essa é a descrição do possível proprietário desse lounge, arquitetado pela dupla Olegário de Sá e Gilberto Cioni. O hobby está expresso nos potes com diferentes grãos em cima da mesa e nas três máquinas modernas da bebida.

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(Fotos: Divulgação)

Serviço:
Local: Jockey Club de São Paulo
Endereço: Avenida Lineu de Paula Machado, 775
Data: 17 de maio a 10 de julho de 2016
Horários:  Terça à quinta das 12h às 21h / sexta, sábado e feriados das 12h às 21h30 / domingo das 12h às 20h
Valores: De terça a quinta-feira R$ 52 (inteira) / sexta, sábado, domingo e feriados R$ 65 (inteiro)

 

Veja também: 2o salas com sofá rosa

E mais: 10 salas de celebridades

DecoraçãoSala

Get the look: living em madeira e fibras naturais

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Foto: Ricardo Labouglie / Revista Casa Vogue

Com mix de clássico com o atual, Carolina Maluhy decorou esta sala, e a casa toda, da estilista Renata de Goeye. No living, a madeira predomina do piso, feito de ipê, até o buffet, braços das poltronas Dinamarquesas de Jorge Zalszupin e na mesa de centro rústica. O tapete e as portas do buffet trazem as fibras naturais para o decor, conferindo ainda mais conforto e aconchego. Vem ver peças semelhantes para você conquistar um estar assim:

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1.Buffet: Arquivo Contemporaneo | 2. Tapete de fibra natural: By Kamy | 3. Poltrona Butterfly: Futon Company | 4. Poltrona Dinamarquesa: Jorge Zalszupin | 5. Balde de gelo: Presentes Mickey | 6 e 7. Vasos: Etna | 8. Bandeja de prata: Theodora Home

Veja também: Sala cinza e fashionista

E mais: Sala de jantar em cinza, preto e verde

DecoraçãoSala