Mitos e verdades sobre o óleo de coco
Queridinho de muita gente, o óleo de coco ganhou espaço nas dietas com a promessa de ter efeitos milagrosos na saúde, além de quilos a menos para quem o consumisse. No entanto, a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) divulgou, recentemente, um posicionamento que questiona alguns desses benefícios. Aqui estão algumas das conclusões principais:
1) Quando o óleo de coco é comparado à óleos menos ricos em ácido graxo saturado, ele pode aumentar o colesterol total, o que resulta em um maior risco cardiovascular.
2) Os estudos que afirmam que esse óleo possui atividade antibacteriana e antifúngica são experimentais e não há comprovação, em humanos, desses efeitos.
3) Sobre a melhora na função cerebral, não existem estudos clínicos que comprovem a proteção ou atenuação de doenças neuro-degenerativas, como a doença de Alzheimer.
4) Os estudos que mostram uma relação do óleo com a perda de peso são controversos e não definitivos.
Esse posicionamento foi feito com base nas – poucas – pesquisas lançadas até agora sobre o alimento. Alguns falam de efeitos negativos e outros, de positivos, como qualquer outra pesquisa em nutrição. Precisamos ter um pouco de cuidado ao receber esse tipo de informação, avaliando os estudos, como eles foram conduzidos e como podem ser aplicados na prática.
Eu acredito em equilíbrio, mas as pessoas têm a mania de demonizar ou endeusar um alimento, o que não deve ser feito. Portanto, não precisa tirar por completo o óleo de coco da sua alimentação, mas não pode também exagerar no consumo diário. Nada em excesso faz bem, é necessário estar sempre atenta.
Tome muito cuidado com os modismos da nutrição e tenha sempre moderação na hora de escolher e comer os alimentos!
Até a próxima,
Karina
**Para quem quiser ler o posicionamento na íntegra, o link é este aqui!
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