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Tatiana Hofstadler arma exposição de arte abstrata no Clube Hebraica

Tatiana Hofstadler está em cartaz na galeria do Clube Hebraica, em São Paulo, com sua exposição Aquintessência. Com curadoria de Olívio Guedes, a mostra reúne o trabalho abstrato da artista plástica em obras que representam ar, água, terra e fogo. As telas são reflexos do que Tatiana viu em suas andanças pelo mundo – ela já morou na Áustria, Estados Unidos, Índia e Japão. Dá uma olhas nas fotos e que separamos e que servem de inspiração para os fãs deste trabalho que estão reformando a casa:

SERVIÇO:

Exposição Aquintessência
Local: Clube Hebraica
Endereço: Rua Hungria, 1000
Data: até dia 12 de setembro de 2017

Etc.

10 fotos da SP-ARTE/Foto 2016 para decorar a casa

Começa nesta quinta-feira (25/8) para o público a 10ª edição da SP-Arte/Foto, mostra criada em 2007 por Fernanda Feitosa que traz o highlights da fotografia. Com 32 galerias nacionais, 5 a mais que do ano passado, a mostra reúne vários estilos e gerações de profissionais, o que se reflete em preços para todos os bolsos de colecionadores – os cliques variam de R$ 3.000 por edições de jovens artistas com tiragem maior a R$ 150 mil por cópias vintage, em geral de grandes autores consagrados.

Dentre as galerias que já fazem parte da SP-Arte/Foto há algumas gerações estão: Casa Triângulo, FASS, Gávea, Luciana Brito, Millan e Vermelho, tendo no catálogo destaques do Brasil e do mundo, com representantes modernistas e contemporâneos; as galerias Babel, Lume e Portas Vilaseca, focadas na contemporaneidade; e a Fólio e Schoeler, voltadas aos fotolivros. Este, segundo Fernanda, é um dos maiores fenômenos do mercado da fotografia contemporânea. “Os fotolivros tornam a obra de muitos fotógrafos acessível a um público maior, colocando a produção dos artistas em ampla circulação. Além disso, promovem múltiplas possibilidades e saídas criativas.”

Em paralelo à exposição, três atividades: a mostra especial “Paralelas e diagonais”, com curadoria de Isabel Amado e Iatã Cannabrava, reúne 30 imagens de autores consagrados, como José Yalenti, Gertrudes Altschul, Eduardo Salvatore, Marcel Giró, Mario Fiori, Georges Radó e Paulo Pires. Eles formavam o movimento Escola Paulista, nascido na década de 1950, dentro do Foto Cine Clube Bandeirante, caracterizado por buscar composições geométricas nas imagens.

As outras duas programações diz respeito ao lançamento de 11 livros e a série de palestras “Talks/Foto: perspectivas”, com participação de nomes importantes no mundo da fotografia, como Christopher Phillips, diretor do International Center of Photography, em Nova York.

Vem ver 10 fotos para todos os gostos que separamos para te inspirar:

Norma Parkinson, "Le Groux Souers Hat, Vogue", de 1952, para Galeria Mario Cohen

Norman Parkinson, “Le Groux Souers Hat, Vogue”, de 1952, para Galeria Mario Cohen

Penna Prearo, "Grande aquário para pequenos tubarões", para Editora e Livraria Madalena

Penna Prearo, “Grande aquário para pequenos tubarões”, para Editora e Livraria Madalena

Rogerio Ghomes, "Space-4", 2010, para Galeria Ybakatu

Rogerio Ghomes, “Space-4”, 2010, para Galeria Ybakatu

Guilherme Ghisoni, série "Epoche", para galeria Room 8

Guilherme Ghisoni, série “Epoche”, para galeria Room 8

A casa de vidro de Lina Bo Bardi clicada por José Manuel Ballester, para Dan Galeria

A casa de vidro de Lina Bo Bardi clicada por José Manuel Ballester, para Dan Galeria

José Spaniol, "Tiamm Schuoomm Cash! (bambus)", 2016, impressão sobre alumínio, para Dan Galeria

José Spaniol, “Tiamm Schuoomm Cash! (bambus)”, 2016, impressão sobre alumínio, para Dan Galeria

Carlos Vergara, "Poder", série Carnaval, de 1972-1976, para Pinakotheke

Carlos Vergara, “Poder”, série Carnaval, de 1972-1976, para Pinakotheke

Carlos Vergara, "Impacto", série Carnaval, de 1972-1976, para Pinakotheke

Carlos Vergara, “Impacto”, série Carnaval, de 1972-1976, para Pinakotheke

Alberto Ferreira para Galeria Lume

Alberto Ferreira para Galeria Lume

Claudia Andujar, "Minha vida em dois mundos 4", 1974 - 2016, para Galeria Vermelho

Claudia Andujar, “Minha vida em dois mundos 4”, 1974 – 2016, para Galeria Vermelho

Serviço:

Local: Shopping JK Iguatemi – 3º piso
Endereço: Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041
Datas: até 28/8
Horários: quinta e sexta, das 15h às 21h; sábado, 14h às 21h; dom., 14h às 20h
Valores: gratuito

Veja também: Os cliques de Isabel Becker para decorar a casa

E mais: 5 ideias para sobrepor quadros e fotografias

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Gabriel Wickbold: poeta, músico, fotógrafo e o mais novo galerista de SP

A gente adora o trabalho fotográfico do Gabriel Wickbold, já fizemos até um ensaio com ele para o nosso blog de Casamentos. E em 2016, ele deu um novo passo em sua carreira: abriu uma galeria de arte em São Paulo. Fomos conhecer o novo espaço e bater um papo com ele. Vem ver como Gabriel foi parar na fotografia, depois de escrever um livro de poesia aos 12 anos e comandar banda e estúdio de música dos 14 aos 22 anos.

Leia mais: A primeira exposição na galeria Gabriel Wickbold

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CLIQUE 1: COMO TUDO COMEÇOU…

Quando tinha 12 anos, escrevi um livro de poesia, publiquei e comecei a dar palestras em diversas escolas sendo uma criança ainda. E isso já foi uma plataforma para eu me tornar um comunicador. Depois disso, comecei uma banda, que durou dos meus 14 até 22 anos. Montei um estúdio, onde gravava o que compunha, além de produzir muita gente legal.

CLIQUE 2: A TROCA DAS BAQUETAS PELA CÂMERA

Em 2005, fiquei um pouco saturado com a música, com o fato de que dependia muito mais das outras pessoas do que de mim para dar certo. Na música, não basta ser um bom cantor para dar certo. Fiquei cansado dessa história de “olha o meu trabalho, olha o meu trabalho…”. Fiz duas viagens curtas, uma para a Califórnia e outra para o Peru, das quais voltei com muito material fotográfico. Dai surgiu a ideia de fazer um trabalho sobre o povo brasileiro. E após conversar com o Rubens Fernandes Junior, que foi meu professor na faculdade e é o maior crítico de fotografia do Brasil, foquei no trajeto do rio São Francisco.

Passei 45 dias fotografando, assim nasceu a série “Brasileiros”. Essa foi minha escola na fotografia, na qual dirigi pessoas que nunca tinham nem visto uma câmera na frente. Foi uma relação de conforto e desconforto que me conquistou completamente. Desde então, venho estudando essa questão de quebrar barreiras e contar, através de uma narrativa, a história das pessoas. Criei meu estúdio, e como nunca tinha montado um flash na minha vida, foi tudo uma de experiência. A fotografia se construiu como um mundo sem regras. Para mim, nunca teve certo e errado, uma fórmula perfeita para fotografar.

Série "Brasileiros"

Série “Brasileiros”

CLIQUE 3: AS SÉRIES E O PROCESSO CRIATIVO

Criei um processo criativo ao longo dos anos. Depois da série“Brasileiros”, fiz o “Sexual Color”, em 2008, série na qual transformei pessoas em telas. Em 2012, o discurso amadureceu com a série “Naïve”, que é a relação do homem com a natureza. De todas as cores que eu tinha manuseado na série anterior, nunca tinha usado o branco. O desafio foi transformar o branco em uma nova textura. E Naïve o transformou em branco craquelado e seco. Em 2014, veio “Sans Tache”. Todas as séries surgem de um incomodo que a gente está vivendo, e nesse ano, o estúdio estava com muito trabalho, e todo mundo só sabia reclamar de rugas, pintas e marcas. A série questiona essa ditadura da beleza e as marcas do tempo.

Série "Sexual Colors"

Série “Sexual Colors”

CLIQUE 4: PRÓXIMA SÉRIE

A próxima série se chama “I am Online”, que retratará o nosso sufocamento na internet. Para essa série, fiz modelos com as cabeças enroladas por uma linha – mais uma vez criando uma instalação e não uma pessoa.

Série "Naïve"

Série “Naïve”

CLIQUE 5: A GALERIA

Foi um caminho natural. Sempre fui um agregador de pessoas. O Coletivo Missa (projeto desenvolvido com Rodrigo Sá e Fabio Seixas) reflete bem isso. Ele nasceu da minha vontade de mostrar o que escutava de legal de pessoas desconhecidas e que podiam se conectar. Fiz muito desses encontros pela música, então quis fazer novos encontros na arte também. E assim nasceu a galeria. A primeira mostra traz o trabalho da fotógrafa havaiana Christy Lee Rogers (tem mais do trabalho dela neste link)

CLIQUE 6: POR QUE NÃO ESTREAR COM UM BRASILEIRO?

O mercado de arte de São Paulo é muito voltado para o próprio umbigo. Há um concorrência por 15, 16 colecionadores e é sempre para mostrar mais do mesmo. Vira quase uma obrigação você ter um trabalho de um desses caras porque ele é “f***”. Não quero trazer o mais valioso ou comercialmente viável, mas sim, o mais inspirador e desafiador. A fotografia para mim é um desafio. O ato de trazer uma fotógrafa do Havaí foi pensar na influência que ela pode trazer, bem como criar um intercâmbio entre as galerias.

Ao mesmo tempo, veio uma missão muito forte de criar um público comprador de arte. Porque, por mais bela e poética que possa ser a arte, todo mundo tem que pagar as contas. O artista precisa se acostumar a ter pessoas comprando o seu trabalho, que não precisa ser só esses 15, 16 colecionadores.

Série "Sans Tache"

Série “Sans Tache”

CLIQUE 7: DICAS PRÁTICAS DO GABRIEL PARA COMPRAR UMA FOTOGRAFIA

O PRIMEIRO PASSO PARA COMPRAR UMA FOTOGRAFIA?

Você precisa ter um afeto estético por aquela imagem. Não pode olhar para uma imagem e dizer “é bonita”, mas sim, “eu gosto!”. Tem que te agradar, porque você vai conviver com ela na sua casa. Seja triste e alegre, porque a fotografia não serve apenas para alegrar o seu dia, mas também para criar um senso crítico no seu universo.

O QUE AGREGA VALOR A UMA FOTOGRAFIA?

Tentar entender um pouco do universo do artista é a melhor forma. De onde ele veio, para onde  vai, em quais galerias já expôs, qual o tipo de pesquisa que ele tem e o que está querendo questionar com aquele trabalho. É só aí que você vai entender e conseguir pesar o valor de mercado daquela obra. E também é importante saber que são raras as situações nas quais você vai vender uma obra de arte por menos do que você pagou. É um investimento que tende a ser seguro.

A TIRAGEM INFLUÊNCIA EM QUE MOMENTO NO VALOR?

Isso também influência. Quanto mais cópias, menos exclusiva e de menor valor é aquela obra. Mas não existe uma tabela de número de cópias, o que tem, e que muita gente confunde, é que a obra número um não é a de maior valor, e sim a de menor. Um artista nunca vai vender uma obra por menos do que a anterior. O raciocínio é: a primeira foi uma aposta de alguém naquele artista. Já a última, a chance final de comprar uma peça que já deu certo.

ALGUMA DICA DE MATERIAL E CONSERVAÇÃO?

Tudo depende muito do material e da intenção do artista. Mas vamos lá: imagens muito escuras pedem vidro antirreflexo. O metacrilato está em alta e cada vez mais desenvolvido. E a conservação é igual a qualquer obra de arte, ou seja, sem muita variação climática. Portanto, não deixe ela muito exposta ao sol, nem mesmo de frente para o ar-condicionado. Isso prejudica e pode danificá-la com o tempo.

(Fotos: Divulgação)

Veja também: 3 maneiras de montar uma galeria de quadros na parede

E mais: 5 lojas online para comprar fotos, quadros e pôsteres

VitrineArquitetos, designers e artistas

Roteiro artsy nos Jardins

Fim de semana do Dia dos Pais e você só programou uma ida aquele restaurante de todos os anos? Pois, saiba que São Paulo nestas datas comemorativas fica mais vazia e maravilhosa para quem precisa se atualizar culturalmente. Pensando em ajudar quem quer surpreender seus familiares, fizemos um roteiro artsy para fazer a pé e em um dos bairros mais gostosos da cidade: os Jardins!

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Nossa programação começa – bem cedo! – no buffet de café da manhã da Galeria dos Pães, na Rua Estados Unidos. A escolha se faz necessário pela variedade e praticidade do cardápio. Portanto, capriche e não demore, porque o dia será longo! Na saída, siga à direita, atravesse a rua e já dê seu primeiro alô na exposição “Porcelana e Vulcão”, de João Castilho, na Zipper Galeria. Sem dúvida uma ótima pedida, afinal, além das magníficas fotografias, os fãs do fotógrafo poderão conhecer uma nova vertente, a da escultura.

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Continue no mesmo sentido, dobre à esquerda na Alameda Ministro Rocha de Azevedo e suba dois quarteirões até chegar na Galeria de Babel. Por lá, Alfredo de Stéfano apresenta seu tema favorito, o deserto, na série fotográfica “Tempestade de Luz”. As imagens são brilhantes e o clima austero destas regiões do mundo provoca os visitantes.

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Caminhe por cerca de 100 metros pela Alameda Lorena e vire à direita, na Rua Padre João Manuel, onde a mostra “Eames-Derivative”, do venezuelano residente em Berlim Alessandro Balteo Yazbeck, na Galeria Luiza Strina, irá te provocar com os efeitos das estratégias de propaganda governamental e diplomacia cultural. É sempre irritante e instigante ver esse jogo de poder.

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Como sábado o tempo é curto para visitar as galerias – e deixo minha revolta, afinal, é no sábado que as pessoas têm tempo para circular – sugiro um almoço rápido, bem rápido mesmo na Lanchonete da Cidade, que está bem perto de onde estamos. Ainda não provei o cardápio novo, mas junk food, se bem feito, sempre cai bem!

Para queimar as calorias do almoço e fechar nosso roteiro com chave de ouro, vá em frente na Alameda Tietê por seis quarteirões, até chegar na Rua da Consolação. Vire à esquerda e siga por 200 metros, até a Galeria Baró, onde o premiado artista francês Christian Boltanski apresenta na mostra “Heartbeats” uma instalação composta por 61 espelhos negros e de tamanhos variados, uma lâmpada incandescente e um vídeo, uma adaptação da obra “Work in Progress Les Archives du Coeur” (Os Arquivos do Coração) que percorre várias instituições, desde 2005. O trabalho é uma espécie de registro existencial universal, em que o artista coleta batimentos cardíacos de audiências ao redor do mundo.

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Ufa, acabamos! E então, gostaram? Se achou pouco e ainda está cheio de energias, saiba que a Rua Oscar Freire está logo na esquina e suas lojas ficam abertas até às 22h. (rs).

Serviço:

Galeria dos Pães
Endereço: rua Estados Unidos, 1645

Zipper Galeria
Endereço: rua Estados Unidos, 1494
Horário de funcionamento: Das 11h às 17h

Galeria de Babel
Endereço: Alameda Lorena, 1257
Horário de funcionamento: Das 11h às 17h

Galeria Luiza Strina
Endereço: rua Padre João Manuel, 755
Horário de funcionamento: Das 10h às 17h

Lanchonete da Cidade
Endereço: Alameda Tietê, 110

Galeria Baró
Endereço: rua da Consolação, 3417
Horário de funcionamento: Das 10h às 19h

 

 

Etc.