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Arquitetos, designers e artistas

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5 projetos de paisagismo da Casa Cor 2016

Alex Hanazaki, Mariana Castilho Barbosa e Alexandre Furcolin são alguns dos paisagistas que trouxeram bons projetos de paisagismo para a Casa Cor 2016. Com muito verde, soluções criativas para decks e áreas de lazer, encantam aos olhos de quem vê. Separamos os mais inspiradores, dá uma olhada:

PRAÇA ELIANA por Alex Hanazaki

Envolvido pelo conceito do brutalismo sincronizado com o tropicalismo brasileiro, o arquiteto paisagista Alex Hanazaki apresenta um conceito paisagístico atemporal na criação da Praça Eliane. No espaço é possível ver um jardim flutuante composto pelos elementos naturais água e fogo e diversas espécies de plantas, com produtos especialmente criados pelo profissional, como porcelanatos, revestimentos e seixos com aspecto fosco. O projeto equilibra os revestimentos com aspecto fosco e rigor estético leal às pedras naturais em perfeita harmonia com elementos naturais e plantas nativas – como o icônico e característico pau-brasil.

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JARDIM DA RECEPÇÃO por Alalou Paisagismo

Moderno, com linhas retas em piso drenante, intercalando cores como cinza-claro, cinza chumbo e preto. Além disso, conta com uma grande variedade de espécies vegetais existentes e tombadas, com ondas verdes com arbustos em diversas tonalidades, tamanhos e texturas, resultando em um jardim mais homogêneo e equilibrado. Para completar, uma escultura de madeira maciça em forma de cubo, além de um grande banco para as pessoas se sentarem na entrada ou saída da visita e uma mesa antiga de madeira.

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TENDA por Mariana Castilho Barbosa

Para o projeto de René Fernandes, a paisagista Mariana Castilho Barbosa fez um mix com 12 tipos de bambu e transformou a área num agradável jardim.

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CALÇADA URBANA por Michel Farah

O canteiro central da avenida Lineu de Paula Machado, onde está localizado o Jockey Club de São Paulo, ganhou plantas resistentes às intempéries. Nela, ainda é possível ver um oásis de descanso, com bancos de madeira, e um paraciclo para quem chegar de bicicleta.

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OLHO-D’ÁGUA por Alexandre Furcolin

O paisagista se inspirou em um lago na paisagem de Lagoa Santa, em Goiás, cidade conhecida por suas águas termais. Destaque para o espelho d’água com plantas aquáticas típicas da região, além do deque de madeira pínus, em conjunto com o pergolado metálico de teto verde e as espreguiçadeiras na cor fendi. Comprada em um antiquário, a ducha de bronze reforça a impressão de que o visitante pode tomar sol e nadar.

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Veja também: As cozinhas e salas de jantar da Casa Cor 2016

E mais: Quartos e banheiros da Casa Cor 2016

DecoraçãoVaranda e JardimVitrineArquitetos, designers e artistas

As fotos de Tinko Czetwertynski para decorar a casa

A gente adora o trabalho do Tinko Czetwertynski, um fotógrafo de moda com cliques brilhantes, que já contribuiu com algumas edições da Revista Constance Zahn. E ficamos muito felizes de descobrir o lado autoral dele, distribuído em séries, que são lindas e boas opções para deixar a casa com uma decoração elegante e contemporânea.

Para quem não o conhece, Tinko, que já rodou o mundo – primeiro acompanhando a agenda diplomática do pai, o príncipe Michael Swiatopolk-Czetwertynski, e depois em busca de imagens e cliques únicos -, hoje vive em São Paulo ao lado da mulher, a princesa Paola de Orleans e Bragança.

Formado em design gráfico com especialização em fotografia pela Central Saint Martins College, em Londres, hoje Tinko se divide em: viagens para fazer retratos de famílias reais do Oriente Médio, clicar personalidades e editoriais de moda, e desenvolver seu olhar em séries próprias (estas estão à venda, como mencionei acima). Vem ver um pouquinho do trabalho dele:

As fotos de Tinko Czetwertynski para decorar a casa

A série 64T:

As fotos de Tinko Czetwertynski para decorar a casa

Série Brasil:

As fotos de Tinko Czetwertynski para decorar a casa

Série From Beirut With Love:

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Série Disco Heroe: 

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Série Jesus Mary Jane: 

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Um pouquinho do lindo trabalho do Tinko Czetwertynski em editoriais de moda, que dá vontade de pendurar na parede também:

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(Foto: Tinko Czetwertynski)

Veja também: O trabalho do fotógrafo e galerista Gabriel Wickbold

E mais: 3 maneiras de montar uma galeria de quadros na parede

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Sebastião Salgado abre exposição em São Paulo

Começa nesta quinta-feira (7), em São Paulo, a exposição “Perfume de Sonho. Uma jornada ao mundo do café”, do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A mostra, que se tornou livro, traz uma homenagear os homens e mulheres que trabalham nas plantações de café, e foi fotografada a pedido da marca illycaffé. Com a curadoria de Lélia Wanick Salgado, são 80 cliques que ficam no Instituto Tomie Ohtake até 8 de maio. Abaixo, alguns das fotos para você se preparar para a visita!

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Serviço:

“Perfume de Sonho. Uma jornada ao mundo do café”
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Avenida Faria Lima, 201
Data: de 7/4 até 8/5
Horário: 20h
Entrada: gratuito

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Veja também: Gravuras para comprar online e decorar a casa

E mais: Bate-papo com o fotógrafo e galerista Gabriel Wickbold

 

 

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Conheça a cake designer americana Christine McConnell

Com quase 240 mil seguidores no Instagram, a cake designer americana Christine McConnell se tornou um vício pra nós. A confeiteira, que também é fotógrafa e artista plástica, ganhou fama com seus bolos e doces assustadores, bem como seus editoriais de moda no estilo vintage, parecendo que saíram de uma das páginas do livro The Stepford Wives, de Iran Levin, de quem ela é fã.

Em entrevista ao site The Daily Beast, ela conta que cresceu assistindo filmes de Tim Burton e Hitchcock, além de sonhar em um dia poder ser com Rita Hayworth, Grace Kelly e Cyd Charisse. Já pensou ser vizinho dela? Acordar um belo dia, abrir a porta e ela estar fazendo um ensaio com Jason, do filme Sexta-feira 13, ou transformando a cada em uma mansão mal assombrada. Dá uma olhada nas fotos que separamos ( – e preste atenção na cozinha muito linda dela):

OS BOLOS, BISCOITOS E DOCES:

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OS EDITORIAS DE MODA:

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O pequeno bichinho é o monstrinho de biscoito da foto anterior!

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Esta é a casa dela, que você pode ver abaixo o que ela costuma fazer

A CASA SENDO PREPARADA PARA O NATAL:

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E ela também já lançou um livro com suas fotos e doces:

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(Fotos: Reprodução)

Veja também: Conheça o fotógrafo e galerista Gabriel Wickbold

E mais: Um poquinho das ilustrações de Luke Edward Hall

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Bate-papo com o antiquário Arnaldo Danemberg

Os designers que nos perdoem, mas um boa peça de antiquariato não tem para ninguém. Reis quase que absolutos em qualquer ambiente, os móveis antigos dão o toque familiar à decoração.

E para entender como funciona este mercado e te ajudar na hora de escolher uma peça autêntica, a gente foi conversar com Arnaldo Danemberg, o antiquário carioca que há 25 anos assume o volante de um caminhão e percorre cidades de França, Inglaterra e Portugal em busca de verdadeiras obras de arte do mobiliário – seu acervo, nas lojas de São Paulo e Rio de Janeiro, reúnem peças datadas dos séculos XVIII e XIX e do início do XX.

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Como o interesse por antiguidade surgiu na sua vida?

Desde pequeno tenho esse fascínio. Me lembro de comprar, ainda criança, uma enciclopédia que chamava Gênios da Pintura. E meu pai contribuiu muito com isso, porque desde os cinco anos ele me levava aos leilões de antiguidades que aconteciam no Rio de Janeiro.

E quando decidiu começar neste ofício?

Fiz carreira no direito até um dia que meu pai me chamou para ajudá-lo com um novo antiquário que ele ia abrir no Rio. Abracei esse projeto e em abril de 1981, na Rua do Lavradio, no centro do Rio, mergulhei totalmente nessa profissão. Junto com a atividade comercial, comecei a estudar muito. Tive o prazer de conhecer, ser aluno, pupilo e “herdeiro” da papisa do mobiliário brasileiro, que foi a professora Tilde Canti.

Você ficou famoso pelos garimpos na Europa. Como eles funcionam? 

Eu comecei o garimpo há 35 anos, por Londres. No começo, alugava um caminhão e saía, sozinho, em busca de antigas bibliotecas, castelos, o que me contavam que estava com peças à venda. Depois, foi a vez de expandir para Paris (onde já estudava e dava palestras sobre a história do mobiliário), até chegar em Bordeaux, também na França, isso faz 15 anos. Comprei, logo nos primeiros dias, várias mesas e me encantei pela cidade. Acabei me estabelecendo por lá, onde até hoje tenho um depósito. E, por último, me fixei no Porto, em Portugal, onde fica meu segundo depósito. Faço, ainda hoje, o circuito completo quatro vezes ao ano. Porém, não mais sozinho. Tenho a companhia do meu filho e de dois funcionários.

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Vista da loja de Arnaldo Danemberg em São Paulo. Ao fundo, as cadeiras, um clássico do trabalho dele. “A primeira coisa que qualquer pessoa faz quando recebe uma visita é oferecer-lhe uma cadeira. É o móvel mais social que se tem.”

O que torna uma peça uma antiguidade?

Ao contrário do que muitos pensam, não é só a idade. O que torna uma peça especial é um mix de história, estrutura, manufatura bem feita e madeira nobre. E aqui também incluo os móveis campesinos (do campo). Não é porque são mais ingênuos, naïves, que eles não têm seu valor. Muitas vezes custam mais que um peça citadina (da cidade).

Aliás, o que é um móvel citadino?

É o móvel do homem da cidade. Ele possui mais apuro na manufatura. Seus materiais são mais “nobres”. As ferragens são mais delicadas.

E o campesino?

É o móvel do homem do campo, com uma manufatura mais ingênua, naïve e “rústica”. O que não quer dizer que é sempre bruto. O móvel campesino mistura, numa mesma peça, mais de uma madeira. Ele é um reaproveitamento, muitas vezes, de outros móveis. Também vale ressaltar que esta peça sofre um dano do tempo maior que o citadino.

Para ficar mais claro, é assim: o estilo rococó surge no palácio, se dissemina na cidade pelo burguês e chega ao campo. Na cidade (citadino), ele não tem tanto bronze como no palaciano, mas, no lugar, ele tem uma adornação pintada ou uma marchetaria, por exemplo. Já no campo (campesino), quando se tem algum resquício dessa manufatura rococó, é uma greta muito delicada.

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O baú é uma das suas peças principais. Por que ele é tão encantador?

O baú é o primeiro móvel que chega no Brasil com o descobrimento. É um móvel de viagem por excelência, que se locomove, que carrega uma história gigantesca. Tradicionalmente abaloado, mas hoje já se considera os retilíneos como baús também.

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E como funciona a restauração?

A restauração do móvel cumpre duas tarefas: a primeira é verificar a estrutura dele, se precisa apertar os parafusos ou mesmo incluir algum, fazer uma descupinização (preventiva, ou não), e verificar se há algum detalhe que precise ser restaurado – sempre respeitando as marcas do tempo e da história. A segunda etapa é lixar todo ele, quando não é pintado, para “descobrir” o móvel por baixo da sujeira. E, por último, é feita, quando necessária, a substituição de alguma peça que esteja faltando, como fechadura, pezinho… E todas essas mudanças são detalhada no certificado de autenticidade da peça quando o cliente compra.

Uma dica para um consumidor?

Ele não precisa entender de nada, apenas comprar na mão de gente série. Quem busca antiguidade, busca sua própria memória, sua infância, então, tem que comprar o que te emociona. E se você quiser comprar um móvel porque achou engraçado, não compre. E sabe por quê? Porque não existe móvel engraçado. Sou contra essa glamurização do mobiliário e da arte. Quem entra no meu antiquário, entra para comprar um móvel, uma boa memória que vai te emocionar, e não um arame pendurado na parede que vai custar US$ 100 mil.

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O antigo armário de tijolos hoje acomoda livros na parede

O antigo carregador de tijolos hoje acomoda livros na parede

Detalhe do cavalinho de carrossel francês do século 19

Detalhe do cavalinho de carrossel francês do século 19

Influência chinesa no trabalho da estrutura de madeira das cadeiras

Influência chinesa no trabalho da estrutura de madeira das cadeiras

Banqueta portuguesa do século 19

Banqueta do século 19

(Fotos: Divulgação e Verônica Valentim)

Veja também: 6 peças de antiquariato para decorar a casa

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