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As diferenças entre azeites extra virgem e oliva virgem

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Sei que já comentei um pouquinho sobre o azeite na coluna sobre óleos, mas são tantos os benefícios (e usos!) desse óleo natural do Mediterrâneo que ele merece um post só para ele. Vem ver quais as diferenças entre azeites extra virgem e oliva virgem.

Fonte de vitamina E, o azeite é uma gordura monoinsaturada (ômega 9) rica em compostos fenólicos e antioxidantes – importantes no combate aos radicais livres do nosso organismo. Além disso, é um óleo que contribui para diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumento dos níveis de colesterol bom (HDL).

O azeite é obtido através da prensagem mecânica de azeitonas maduras procedentes de diversas variedades de oliveiras sadias. Cada uma delas é responsável por um determinado tipo de azeite com propriedades únicas de cor, acidez, composição, entre outros. Abaixo, falo um pouco mais sobre os dois tipos mais conhecidos.

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AZEITE EXTRA VIRGEM

Obtido de uma única prensagem a frio da azeitona madura, é o óleo mais puro com uma acidez de, no máximo, 0,8% (quanto menor essa acidez, mais puro é o azeite). Após a prensagem ele é filtrado, resultando em um produto de sabor mais acentuado e forte personalidade. Esse tipo de azeite é rico em compostos antioxidantes, sendo ideal para finalizar pratos ou saladas. Recomenda-se que seja utilizado apenas na forma crua para que ele não perca suas propriedades.

AZEITE DE OLIVA VIRGEM

Extraído da segunda ou terceira prensagem da azeitona, sua acidez pode chegar a 2%. Com um sabor mais suave, traz benefícios à saúde, mas tem menor teor de compostos antioxidantes, sendo bastante indicado para o uso culinário. Sendo assim, ele pode ser utilizado para cozinhar, desde que seja aquecido até 170ºC por, no máximo, 10 minutos. Mais do que isso, há perda de compostos e saturação da gordura. Frituras de imersão não são indicadas, uma vez que a temperatura é muito elevada e o contato com o fogo é maior.

Pode usar e abusar do azeite! Mas vale estar sempre atenta à embalagem na hora de comprar. É importante que ela seja de vidro e escura. As embalagens claras podem interferir na conservação do produto, por estarem mais expostas à luz. Além disso, as gorduras tem alta afinidade por plásticos, podendo absorver compostos prejudiciais quando vendidos nessas embalagens.

Até a próxima,

Karina

Veja também: Descubra qual o melhor óleo para usar na cozinha

E mais: Germinação de grãos para agregar valor nutricional à dieta

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.
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